terça-feira, 15 de novembro de 2011

Itanhandu, MG, Brasil | S 22° 29.672" - W 44°92.693"

Passados alguns dias, cá está a segunda parte da proeza em uma mesma semana! Conhecem Itanhandú, MG?



03/11/2011 - 1º dia
Essa viagem começou no horário normal de de trabalho. As 07:15 horas estava na empresa pegando a viatura da viagem, para logo em seguida, buscar o Jorge Pena, meu navegador dessa viagem. Jorge Pena, pra quem não conhece, é um dos técnicos em colagem mais antigos da empresa. Talvez seja por isso que também é um dos mais conhecidos e respeitados pelos clientes, mesmo com seu jeito duro as vezes, com alguns clientes.

Rumo a 480 km de estradas mineiras, partimos, com uma temperatura agradável e uma manhã muito bonita, sem nuvens. Dessa vez a Gabi não nos acompanha. Nesse caminho, que já sei de cor, não precisei dos serviços dela de alerta de radares, pois no trajeto não há muitos. Outro motivo é que ali no meio das Minas Gerais o sinal dos satélites não são dos melhores...

Em Itaú de Minas, depois e 01:00 hora de viagem, a primeira parada. A dor de garganta que começou na viagem passada, ainda não sarou completamente. Água pra aliviar a irritação da garganta. Nessa parada, aproveito pra comprar aquelas balas de menta de antigamente! Essas sim aliviaram a irritação, além de garantir um hálito fresco em toda a viagem!

Ali em Paraguaçu, por volta das 10:00 horas, segunda parada da viagem, no Chalé do Queijo (antigo reduto das capozudas) para tomar um café da manhã. Pela segunda vez consecutiva que paro aqui, não tem pão pra comer aquele queijo prato quente. Fui de pão de queijo então, pra não variar muito. Jorge Pena, só no cafezinho...

Seguindo a viagem, nossa próxima parada, por volta das 13:00 horas, foi em Passa Quatro para o almoço. O Pára Pedro foi o restaurante escolhido para este almoço. Geralmente sempre almoçamos lá. Comida caseira, barata e sempre coincide com a hora do almoço nas viagens para estes lados. No cardápio, nada de novidade: arroz, feijão, contra filé acebolado, salada e batata frita. Por conta da dor de garganta, suco de laranja, com gelo e açúcar!

Comidos, hora de seguir viagem. Estávamos perto já do destino final. Na chegada a Itanhandu, pude conferir as mudanças da rodovia. Curvas mudadas, menos acentuadas, foram as principais. E nossa empresa tem um "dedinho" nessas mudanças. A um tempo atrás, dois dos nossos químicos passaram reto em uma curva dessas ficando de pernas pro ar a noite toda. Deviam batizar um desses desvios de "Cajamanga", apelido de um desses químicos e motorista da fatidica noite!

Rumo ao primeiro compromisso profissional do dia (e principal compromisso da viagem) fomos direto ao cliente. Tivemos uma boa conversa. Abrimos muitas portas para novos e importantes projetos, principalmente para calçados de forças especiais como Fuzileiros, BOPE, etc. Saí dali animado.

Aproveitando o tempo restante do dia, realizamos umas visitas cordiais a nossos clientes da cidade. A praça é muito bem atendida pelo Carlos Eduardo, o Bola! Mas a presença do Jorge Pena nas fábricas é sempre muito bem vinda e reconhecida pelos clientes...

Missão cumprida, o dia ainda claro, decidimos ir dormir em Pouso Alto, na Pousada do Verde. Não conhecia este hotel, mas já fiquei fã. Sr. Paulo e dona Ana, os proprietários são muito gente boa. Uma receptividade difícil de encontrar em um casal paulistano, mas que pelo jeito se renderam ao "jeitinho mineiro" quando compraram a propriedade pra montar a pousada!

No jantar, no imenso salão com poucas, mas enormes mesa (tudo pra galera se enturmar) pude ver que a maioria dos representantes dormem ali. Pelas conversas dá pra perceber que a turma sempre se encontra por ali nas redondezas! Ah, e na mesa, Sr. Paulo e dona Ana sempre presentes!!! No cardápio, aquela fartura mineira de sempre, mas pra variar um pouquinho, fui só de lasanha. Depois de uma boa conversa e "pança cheia", cama!


04/11/2011 - 2º dia
Acordar na fazenda é muito bom! Abrir a janela e ver a serra da Mantiqueira de fundo então, sem comentários! Só ia ser melhor se minhas mulheres viajassem comigo!

Um bom banho pra despertar de vez, um café da manhã farto e com a companhia da dona Ana que esbanja uma simpatia incrível de manhã, ao contrário de mim, mas nesse dia não tinha como ficar de mal humor! Na hora de fechar a conta (barata, por sinal), ainda levo pra casa 1 dúzia de ovos caipiras fresquinhos!

Na volta tranquila pra casa, viemos mais sossegados. Sexta feira de uma semana que tem um feriado no meio é sempre tranquila. Celular quase não tocou durante os quase 500 km da volta pra Franca. Antes de seguir viagem, só mais uma visita em um cliente que ficou de fora da lista da quinta. Coisa rápida, só um "oi"!

No almoço da volta, Muzambo, ali na beira da represa, logo após Alfenas. Frango caipira, batatinha frita a Portuguesa e doce de abóbora são meus xodós do cardápio desse restaurante. O duro é pegar a estrada depois de um almoço dessa qualidade! Mas tá perto!

Seguindo viagem, 02:30 horas mais ou menos depois, Franca do Imperador! Mas não o fim dos trabalhos! Antes do fim do dia, coleta de material de um dos clientes visitados para darmos continuidade aos projetos!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

São Paulo, SP, Brasil | S 23° 54.732" - 46° 64.454"

Nessa semana que passou, a jornada foi dupla! Segunda e terça, capital paulista. Quarta, feriado de Finados, dormi em Franca e na quinta e sexta feira, Itanhandu, na região sul mineira. Confiram a primeira parte!



31/10/2011 - 1º dia
Não acho mais que estou ficando velho. Eu tenho certeza! Acordar de madrugada para viajar não me incomoda mais! Se o Sol já não sai antes das 06:00 horas no horário normal, imaginem no horário de verão! De noite ainda, já partia para buscar meu amigo e co piloto dessa viagem, o Luís Antônio!

Na primeira parada na estrada, uma novidade; Luizão está de dieta. No Auto Posto Anhanguera, ali em Santa Rita do Passa Quatro, foi só de cafezinho e água. Eu, como não preciso emagrecer tanto e nem com tanta urgência, fui de pingado (mais café do que leite) e pão com manteiga na chapa!

Seguimos viagem. Nesses quase 12 anos de "estrada", já me acostumei com as mudanças repentinas de itinerários... Não estando com fome e tendo combustível no tanque, encaro qualquer parada! A princípio, iríamos à cidade mais fresca do estado de São Paulo, Campinas! Porém, numa mudança de planos e agendas, fomos a São Paulo na segunda para só na terça feira retornar a Campinas. Com essa mudança de planos, Jabaquara no GPS para o primeiro destino!

O primeiro compromisso da nova agenda era o atendimento a um cliente que não é do nosso ramo calçadista. Porém, onde usa-se adesivos, lá estaremos! Esse cliente em especial eu gosto de atender, já que é do ramo automotivo. Gentil, meu melhor representante Sãopaulino da capital paulista nos encontrou por lá, já que toda a comissão das vendas decorrentes do nosso atendimento e do dele, vem da boa vontade desse cliente em nos ter como fornecedor!

A consulta e o teste foram rápidos. Cruzando parte da cidade, parada para o almoço ali na Trattoria do Guapo, no ainda não explodido Shopping Center Norte. Lá, graças a um buffet farto e diversificado, Luizão pôde continuar firme e forte em sua dieta para depois seguirmos para Guarulhos, nosso segundo destino do dia.

Depois de Guarulhos, um dos lugares mais feios que eu conheço, diga-se de passagem, voltamos para a capital, mais precisamente para a Zona Leste, para mais uma consultoria técnica-comercial. Nesse caso, ainda não era um cliente nosso, efetivamente. Fomos começar a conquista!

Esse ramo calçadista ao qual fazemos parte é muito complicado de se trabalhar. Não há renovação nas lideranças, consequentemente, não há abertura para implantação de novos e mais modernos processos e procedimentos. Paciência, nosso andor vai na velocidade do cortejo de cada cliente!

Com o fim do expediente "comercial" da segunda feira, só me restava torcer para ter conseguido bater a meta de vendas de Outubro. Até esse último dia do mês, estava, como diria Lineu, "de rosca"! Dali, seguimos para a região central, local onde fica o apartamento da empresa, onde dormiríamos aquela noite.

Chegando à nossa "base" paulistana, não é porque já se passava das 17:30 horas, hora do fim da nossa carga horária, que o expediente havia acabado. Era hora de responder os emails do dia. Acompanhado de uma Coca Cola pra matar a sede, bora tentar a conexão com o Wifi da Telefônica, já que meu pacote 3G da Vivo ainda não estava funcionando. Valeu galera do T.I.! Enquanto isso, Luizão descia e subia os 16 andares do prédio para manter a boa forma e reforçar a dieta em busca da sua cinturinha perfeita!

Depois de findar o expediente de verdade e tomar um bom banho quente pra disfarçar o frio da capital, tentei achar um Drive Thru dos Arcos Dourados (ou Golden Arcs, como eles dizem lá) pra jantar um Mc Chicken e dormir cedo!


01/11/2011 - 2º dia
A pior coisa que existe pra quem viaja é ficar doente longe de casa. Com a garganta um pouco infeccionada, não tive uma das melhores noites pra dormir. Sem minha Pretinha pra cuidar de mim, um banho quente, um Diclofenaco Potássico pra dentro porque o dever me chama!

De banho tomado e com o remédio começando a fazer efeito, mas não sem antes o Luizão cumprimentar todos os porteiros e seguranças do prédio, descemos para tomar café ali no Santa Efigênia (que fica logo ao lado do térreo do Copam), onde o Luizão também cumprimentou a todos os seguranças e garçonetes do recinto! É muita simpatia pra um cara só!

De café da manhã tomado e um grande número de pessoas cumprimentadas, partimos para nosso primeiro (e mais demorado) atendimento do dia, ali na Mooca. O tempo em São Paulo era bonito. Dia ensolarado, com poucas nuvens e temperatura amena. Pra quem é fã disso aqui, um ótimo presente de bom dia!

Enquanto Luizão realizava os testes com nossos produtos, pausa no meu atendimento para acerto, via telefone, das minhas metas para 2012. Do outro lado da linha, Lidmor efetuava as alterações que eu ia cantando enquanto calculava no meu notebook, apoiado no colo, dentro do carro! Graças ao fone que funciona via Bluetooth do meu Galaxy Tab (um dos melhores investimentos que fiz na minha vida profissional) tudo foi se ajeitando da melhor maneira possível! Luizão continuava os testes, entre um abraço e outro no chefe da esteira!

Testes feitos, hora de almoçar, já que este corpinho necessita de sustância! Novamente, rumo ao Shopping Center Norte e depois, Osasco, para um atendimento de um possível problema técnico. Contamos com a sorte em São Paulo, pois teríamos que almoçar e atender a este cliente em Osasco em menos de 2 horas para conseguir cumprir toda a agenda!

Nesse meio tempo, a dor de garganta começava a ficar mais forte e a incomodar bastante. Depois de almoçar, bastante água e algumas pastilhas me ajudavam a diminuir o incômodo da irritação na garganta, mas a febre não dava pra disfarçar! A nossa sorte é que a Marginal Tietê ajudou, estava sem trânsito parado!

Em Osasco, cliente socorrido (não era problema técnico e sim de processo, ufa) prontos para seguir para Campinas, destino do nosso último, porém não menos importante, atendimento da viagem! Neste último, também uma consultoria sobre processo, levamos mais tempo do que o previsto, mas como era o último, não prejudicaria nossa agenda.

Última missão profissional cumprida, havia apenas mais uma, pessoal para meu amigo Gentil, comprar um peça de um bebedouro de água da casa dele. Endereço e modelo da peça em mãos, bora pedir ajuda pro GPS (outra boa aquisição tecnológica que fiz para uso profissional). Peça comprada, agora sim era hora de cair na estrada! Mas, acreditem se quiserem, demoramos mais de 1 hora pra conseguir sair de Campinas! Creio que nessa passagem pela cidade da frescura, pude presenciar (e ser vítima) de um dos semáforos mais demorados da face da Terra! Paciência...

Já na SP-330, mais conhecida com Rodovia Anhanguera, parada no Graal Turmalina para um lanche da tarde! Luizão, saiu um pouco da dieta e atacou uma torta de frango. Eu, pra não sair da rotina, fui de Americano de Carne. Durante a refeição, Luizão ainda teve um presente, ganhou um autógrafo de Fátima Leão (pra quem, assim como eu, não sabia de quem se tratava, segundo o Luizão, é uma das maiores compositoras musicais do Brasil). Ficou mais satisfeito que pinto no lixo! O resto da viagem a Franca foi de uma boa aula musical, ministrada pelo erudito Luís Antônio, sobre as façanhas da compositora.

Quase duas horas e meia depois de termos saído do Graal, cá estávamos, em Franca, sãos e salvos!