sábado, 27 de agosto de 2011

São Paulo, SP, Brasil | S 23° 54.732" - 46° 64.454"

Rumo à capital Paulista! Que beleza! Se eu estava com saudade da "estrada" nada melhor do que uma viagem à minha cidade preferida pra matar essa saudade!


23/08/2011 - 1º dia

As 06:00 horas da matina, já de pé! A ventania da noite anterior denunciava que pegaria um tempinho frio, tanto em Piracaia, nossa primeira parada, quanto em São Paulo. O roteiro era tomar banho, café da manhã e buscar o carro para buscar o Luizão, nosso técnico de colagem que me acompanharia nessa viagem.

As 06:30 horas em ponto, já estava com o Luizão embarcado. Hora de pegar a estrada. Destino era Campinas, buscar o Heleno, nosso representante da região e depois seguir até Piracaia, tentar, finalmente, fechar um negócio com um cliente de lá.

Não tem como não ver os benefícios dos pedágios nas rodovias de São Paulo. São caros? Sim, muito. Mas quem viaja por outras estradas, principalmente em outros estados, sabe do que estou falando. Em uma viagem entre Franca e Campinas, foram pouco mais de 02:50 horas. Sem correr (demais). Depois disso, pegamos outro bom trecho de rodovia entre Campinas e Piracaia. Chegamos na hora do almoço, mas ainda atendemos um cliente antes de saborear um filé a cavalo lá no Breda, seguido de uma torta de limão lá do Café da Dana.

A tarde, partimos para o tal cliente e, infelizmente, não tivemos êxito. O jeito é partir para outra. Chega um ponto de uma relação comercial em que não se pode forçar a barra. Sábio é reconhecer e identificar esse ponto. Foi o que fizemos hoje! Antes da chuva chegar em Piracaia, partimos rumo a Guarulhos para uma visita de testes, em um cliente já com negócios em andamento conosco.

Fim do expediente, ainda teria uma sessão de Coaching via telefone. Mesmo deixando o Heleno em seu apartamento, na Bela Vista, e o Luizão em um hotel próximo ao apartamento do Heleno e ainda conseguindo enganar o trânsito da capital, não consegui chegar a tempo para cumprir o horário. Fica para semana que vem, durante a sessão presencial, tirar o atraso da sessão não feita.

Mesmo com um frio de aproximadamente 10° C em São Paulo, consegui ficar suado! Sim, suado! Mas não, não fui a alguma academia! Nessa semana, o apartamento da empresa em São Paulo ficou parecendo uma república, já que todos os hotéis em que ficamos estavam cheios, devido a um congresso de cosméticos. Por conta disso, tive que levar meu colchão inflável. Pois bem, na tentativa de inflar o bendito colchão de ar, um pequeno detalhe fez com que todo meu esforço tenha sido em vão. A bendita tampa que serve para não deixar o ar do colchão escapar estava aberta, enquanto eu, quase que desesperadamente, bombeava na outra ponta do colchão na tentativa de enche-lo. Até eu perceber esse pequeno detalhe, lá se foram longos 40 minutos de "malhação"!

Depois do colchão finalmente inflado, banho tomado, parti para a janta. Luizão não quis nos acompanhar. Fomos, Heleno e eu, jantar no Viena da Alameda Santos, ali próximo à Paulista. Um saboroso talharim ao molho Alfredo e uma pequena pizza de Romeu e Julieta como sobremesa foram suficientes pra encher o estômago e dormir tranquilo, com um pouco de frio.

24/08/2011 - 2º dia

Como estava com um carro de placa final 5, na quarta feira fiquei de "castigo" no apartamento da empresa no horário do rodízio, já que este apartamento fica bem no centro da capital Paulista. No café da manhã, segui a dica do Fabiano, o gerente de negócios de adesivos para Embalagens da empresa. Fui de Queijo Minas na chapa, servido no pão francês e um leite com chocolate batido, gelado! Depois do café da manhã tomado, fiz meu home office. Fica a dica pra quem sempre está de passagem na capital Paulista: Wi-fi Telefônica! No hot spot da Consolação, o qual eu me conecto, a velocidade é boa, sem interrupções e um bom sinal, na altura do número 328 da Consolação. Os créditos são vendidos em algumas bancas de jornais próximas ao Edifício Itália e têm opções de 2 e 31 dias.

Horário vencido, parti para buscar Heleno e Luizão, ali na Bela Vista. De lá, partimos para os lados da Casa Verde, onde visitamos o primeiro cliente do dia. De lá partimos para o Brooklyn para almoçar no Tempero das Gerias (acho que tô viciando nesse restaurante!!!). Mesmo chegando um pouco fora da hora do almoço, perto das 14:00 horas, a variedade servida no fogão a lenha era farta, como sempre! Pra fechar, torta de limão caseira de sobremesa!

Almoçados, partimos rumo a Osasco, onde faríamos uma visita técnica em um cliente "roubado" recentemente da concorrência. Eu previ um atendimento rápido, pois a visita técnica era rotineira, mas esqueci que é impossível realizar uma visita breve a um cliente quando o técnico que nos acompanha é o Luizão! Esse gosta de uma conversa fiada e o pessoal desse cliente ainda dá corda!

Como não chegaríamos a tempo ao centro por conta do horário do rodízio, arriscamos o atendimento a mais um cliente. Dessa vez, era a primeira visita minha e de um técnico, mas não a do representante que já havia feito os primeiros contatos. Chegando lá, fomos surpreendidos pela simpatia do cliente, que ficou conversando conosco e ajudando a passar o tempo do rodízio até quase 18:30 horas! Como também sabemos que todos tem seus compromissos, deixamos o cliente seguir rumo e fomos acabar de "fazer hora" lá no shopping Center Norte, passando pela Vila Galvão (Guarulhos) para fugir dos "marronzinhos" e das câmeras "dedo duro"!

Horário do rodízio vencido, partimos para deixar o Heleno no apartamento dele em São Paulo, já que ainda iria embora para Campinas. Luizão e eu partimos para o Rei da Picanha, ali atrás da Galeria Metrópole, no centro, onde encontramos o Mota, nosso gerente do Nordeste, e o Fabiano. Como já tinha parado de tomar o Tanderalgin para minhas dores lombares, pude saborear uma Brahma geladíssima, comendo uma porção de Picanha na chapa.

Até que não era muito tarde quando fomos para nossa "república" e já não fazia tanto frio como na noite anterior. Se eu tenho o sono leve, alguns de meus colegas são totalmente diferentes de mim. Que o diga o Motão! Esse deita e não dá tempo nem de dar boa noite que a "moto serra" já está ligada! E assim vai até ele despertar. Sorte que me adaptei bem em dormir com protetores auriculares!

25/08/2011 - 3º dia

De pé as 06:00 horas, nem vi o Mota levantar e partir para Cumbica, as 03:30 da madrugada! Graças aos meus protetores auriculares, barulhos externos não me incomodam! Partimos, Luizão e eu, para um café da manhã no Santa Ifigênia e logo depois, rumo a Mogi das Cruzes, para testes de novos produtos em um cliente.

Graças a uma Marginal Tietê totalmente livre de engarrafamentos, 40 minutos depois, já estávamos em Mogi. Na recepção do cliente, tomamos um "chá de cadeira" por conta de uma reunião de última hora que o pessoal do P&D do cliente teve que participar. Se soubesse disso, teria dormido mais meia hora! Mas, ganhamos bem pra isso também...

Testes feitos, subimos a serra rumo a São Paulo novamente, mais precisamente em direção ao bairro do Bom Retiro. Dessa vez, atendemos um cliente da Rita, nossa outra representante. Este também terá que ser conquistado da concorrência. Para uma primeira visita, fomos bem recebidos e percebemos boas chances de negócios.

Alguns detalhes acertados com a Rita, algumas dúvidas tiradas, algumas amostras solicitadas, e lá fomos nós para mais um atendimento. Já se passava das 13:00 horas e Luizão e eu ainda só com o café da manhã no estômago!

Sem reclamar, rumo ao Jabaquara para mais um atendimento, desta vez, de um cliente do Gentil, nosso outro representante! Desse eu ia gostar, pois foi na área automotiva! O bom desse meu trabalho é o tanto de conhecimento que eu adquiro em várias áreas. Agente nem imagina como determinada coisa é feita e, quando conhecemos, passamos a dar mais valor, pagar mais caro, procurar boas marcas (que agregam qualidade, claro).

Atendimento feito, hora de almoçar pois já se passavam das 15:00 horas! Por sugestão do Gentil seguimos ao Supermercado Pastorinho, ali na avenida Jabaquara, onde encontramos um lanchonete/restaurante muito bem organizada. Seguimos também a sugestão do Gentil para o prato e fomos de Filé a Parmegiana. O único problema é que ao invés de vir um filé de carne bovina, veio um filé de frango! A sorte é que estava muito bem feito e nem reclamamos! Fica a dica para quem sempre está para esses lados na hora do almoço. Comida boa e com preço justo!

Como não tínhamos mais atendimentos no dia, partimos para o apartamento. A partir de quinta, seríamos somente Luizão e eu, já que Mota e Fabiano já tinham ido embora. Com o resto da tarde de "folga", pude adiantar meu trabalho burocrático até a hora do jantar.

O jantar teve um pequeno atraso. Mas, acreditem se quiserem, não foi o excesso de trabalho do home office. O motivo do atraso foi um "pequeno" cochilo de quase 2 horas que dei depois de responder a uns emails do trabalho! Já se passavam das 21:00 horas quando saí, sozinho, para comer alguma coisa.

Em uma noite agradável na capital Paulista, dei algumas voltas de carro, seguindo a Gabi, minha navegadora do GPS, e acabei passando em um Drive Thru do Mc Donalds mesmo. Cansado do dia corrido, comi assistindo ao Polícia 24 horas, na Band, e tão logo acabou o programa, já estava na cama! Luizão a uma hora dessas, já estava no terceiro sono!

26/08/2011 - 4º dia

Se tem uma coisa que eu detesto é que me acordem, sem motivo, antes do meu horário. O Luizão tem sérios problemas com o sono e não é raro os dias em que ele se levanta as 03:30 horas da madrugada e não mais dorme. Eu não tenho culpa disso, por isso, já conhecendo a peça, pedi a ele no dia anterior para que não me acordasse antes do meu despertador tocar. Parece que meu pedido entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Antes das 06:00 horas, Luizão já estava perambulando pelo apartamento, me acordando, claro.

Com um mal humor do caralho, levantei as 07:00 horas e parti para meu banho. Luizão já havia descido e tomado café da manhã quando eu, ainda de mal humor, desci para tomar meu café da manhã. Nem o "minas quente" com uma vitamina de frutas melhorou o meu humor.

De saída para São Roque, finalmente um congestionamento da capital me pegou. Mais de 1 hora parado na Consolação, rumo a Zona Norte para pegar a Régis Bitencourt. Imaginem como ficou meu humor com isso também... Luizão continuava quieto no carro, depois que fui bem sincero com ele quando me perguntou o porque do meu mal humor...

Finalmente, as 10:30 horas, lá estávamos no cliente, em São Roque. Não tem como ficar muito tempo bravo com o Luizão. O cara é fera no atendimento aos clientes, uma simpatia em pessoa. A competência e a dedicação dele na prática do trabalho fez com que meu mal humor passasse.

De saída para Salto, rumo ao penúltimo cliente do dia, "enforcamos" o almoço para ganharmos tempo na estrada. Assim como em São Roque, o atendimento do cliente de Salto não era de minha carteira, mas a cortesia comercial e o corporativismo falam mais alto! Sem contar que, atendendo clientes de outras áreas, sempre aprendo algo, dando um up grade no currículo!

De novo, as 14:00 horas e ainda somente com o café da manhã e algumas garrafinhas d'água no estômago, finalmente partimos rumo ao almoço! Como o último cliente era em Araras, no meio do caminho de casa, fomos almoçar no Graal Turmalina. Lá, encontramos novamente com o Heleno para o tal atendimento.

Almoçados, as 15:45 horas encostamos na porta do cliente. Novamente uma reunião atrapalhou nosso trabalho e o responsável pela produção não pode nos atender. Ao mesmo tempo em que fiquei chateado com o não atendimento, fiquei feliz por poder ir embora mais cedo pra casa, porque a saudade das minhas mulheres já era grande!

Já "de bem" com o Luizão, as 17:40 horas encostamos na porta da casa dele. Eu ainda teria que abastecer e devolver a viatura na empresa, mas só de estar respirando o ar francano já estava feliz!

sábado, 20 de agosto de 2011

Birigui, São Paulo, Brasil | S 21° 28.743' - W 50° 34.092'

Confesso que já estava ficando com saudade da estrada! Mal humor, irritação e até uma lordose lombar apareceram devido a abstinência rodoviária! Eita vício!



17/08/2011 - 1º dia

Pra não virar rotina, hoje saio para Birigui, com uma escala em Penápolis, logo após o almoço! Antes do almoço, uma consulta com meu ortopedista e foi diagnosticado em minha coluna uma pequena lordose, provavelmente causada pela má postura e a flacidez do músculo abdominal, culpa da loira Stella! Mas, nada grave, ainda! Nada que atrapalhe o bom andamento das postagens deste blog, porém, nada de banco deitado pra dirigir!

Hoje vou tive que me superar. Meu compromisso na cidade da Sabrina Sato era as 16:30 horas e já deixava a Franca do Imperador quase às 14 horas! Vamo que vamo, Corsinha!

Contrariando a Gabi, minha navegadora do GPS, que previu que chegaria após as 18:00 horas, exatamente as 16:20 horas, estacionei o Corsa na porta do cliente, onde também encontrei o Lineu, nosso representante aqui de Birigui. Um dos três, da região! O Rei do Suco dessa vez ficou só no retrovisor e a única parada foi pra aproveitar o etanol (vulgo álcool) barato em um posto próximo a Barbosa, logo depois da ponte sobre o Rio Tietê, que é bem limpo nesse ponto, diga-se de passagem.

Reunião realizada, chegou a hora de seguir caminho para Birigui, onde estava ansioso para poder tomar um banho e me esticar na cama do hotel, antes que o efeito do Tanderalgin passasse e a lombar começasse a doer. Como não podia fazer esforço físico, com certeza não teria a corridinha tradicional de fim de tarde em semanas fora de casa. Pelo mesmo motivo, também não teria a tradicional cervejinha com a equipe. O jeito foi saborear, no quarto do hotel, aquela pizza da Di Nápoli secando o "Curintia" na Globo pra depois aproveitar o efeito de mais uma dose de Tanderalgin e dormir, tranquilo!

18/08/2011 - 2º dia.

A minha secada no "Curintia" de ontem não funcionou! O tal do Atlético Mineiro é o pior time da Terra!!! Bem, mas não pude me dar ao luxo de sofrer com isso e logo cedo já tinha pulado da cama, sem dores nas costas, ainda bem!

Café da manhã tomado, tranquilamente, parti para o escritório de nossos representantes aqui da praça para acertar os detalhes das visitas a clientes do dia. As visitas foram focadas em uma única linha de produto, à qual temos grandes chances de dominar o mercado local com ótimos resultados.

No almoço, parada básica pra almoçar no famoso Porcada Rio Preto. Pra quem vem à região, ótima pedida, com preço condizente com a qualidade do almoço. Fica só uma dica, não vá de camisa branca, pois as carnes são servidas nas próprias chapas em que são fritas, ou seja, "acabam de chegar" no ponto na mesa do freguês e o risco de um respingo é grande! Tirando isso, show de bola! Sugestão do XaX, vá de misto de picanha, lombinho e linguiça apimentada, acompanhado de uma saladinha (servida a vontade) e um ovo caipira! Pra regar isso tudo, aquela famosa e igualmente gasosa, Coca Cola em garrafa de vidro!

Alimentados (e muito bem, diga-se de passagem) foi hora de enfrentar o segundo tempo da peleja! Esse foi duro de aguentar! Além da tradicional bambeza "pós almociana", o calor de Birigui faz até o capeta sofrer com desidratação! Mas, não é atoa que ganhamos bem!

Missão cumprida, mas na chegada ao escritório, para finalizar o dia, tivemos uma péssima notícia. Saita, um tradicional (e gente boa) revendedor de carros da cidade havia falecido em decorrência de uma pancreatite. Mesmo eu não sendo "nativo" de Birigui, pelo meu gosto por carros, acabei conhecendo a figura e confesso que fiquei triste com a notícia. De hoje em diante não preciso mais entrar na cidade pela alça de acesso que dava na Miragaia, onde o Saita tinha uma garagem só com "moscas brancas dos olhos azuis", automobilisticamente falando. Não irei ao velório, mas o Lineu transmitirá meus pêsames aos familiares. 

O jeito foi ir para o hotel, checar os últimos emails, tomar aquele banho relaxante e descansar para o último dia da viagem. Não contrariando o Tanderalgin, mais um dia sem tomar aquela gelada! E olha que o dia merecia ser fechado com uma!

Como não teria a cerveja, fui de pizza do Don Dirão novamente. Quem leu o diário de bordo da minha útima viagem a Birigui suspeitava que não passaria a viagem sem comer de novo a pizza do Dirão! Barriga cheia, cama!
19/08/2011 - 3º dia

Sexta feira tradicionalmente já acordamos com uma preguiça além da do normal. Nessa sexta então, nem se fala! O Senta-levanta da Saveiro do Juliano, um dos representantes da praça, no dia anterior fez com que nem o Tanderalgin me desse uma boa noite de sono. Lombar incomodou a cada virada na cama nessa noite.

No café da manhã, acompanhando do notebook na mesa pra já ir adiantando os emails, nada de anormal. Um ponto fraco dos hotéis de Birigui é esse, os fracos cafés da manhã. Tanto no Birigui Palace quanto no Acor, onde me hospedei essa semana. Ai que saudade dos hotéis das Minas Gerais! Aquilo sim são belos cafés da manhã!

A manhã da sexta foi apenas para finalizar os assuntos desses dois dias anteriores. Já tinha feito contato com o Tarcísio, que estava vindo de Maringá, para almoçarmos em São José do Rio Preto. Aproveitando a coincidência, extendiBirigui e lá partimos nós para São José do Rio Preto!

Pra quem não conhece, São José do Rio Preto é uma das melhores cidades do interior paulista para se morar. É a típica cidade do interior com cara (e tamanho) de cidade grande. Nossa parada aqui seria na Churrascaria Gaúcha pra comer o tradicional lombinho no espeto. Fica a dica!

Depois do almoço com muitas risadas (e olha que nem chopp teve), hora de partir pra estrada. Tarcísio e eu, no sentido Franca. O resto da equipe, Lineu, Juliano, Julio Cesar e Nilce (faltou o Gerardão, mas alguém teve que ficar trabalhando!) rumo a Birigui.

Logo depois da parada no Rei do Suco, ali em Olímpia, Tarcisão e eu seguimos caminhos diferentes, já que ele passaria antes em Barretos para dar uma carona pra patroa dele, de volta a Franca. Eu, na minha toada de sempre, 1 hora e quarenta minutos depois, já deixava o carro na empresa e iniciava meu merecido fim de semana de descanso! Hasta la vista, baby!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Uberlândia, MG, Brasil | S 18° 89.977" - W 48° 27.508"

Esse diário de bordo é curto! Foi um bate e volta, passando por Uberlândia e Uberaba. Das três cidades que começam, carinhosamente, com a letra B, faltou apenas Araguari! Enjoy!


E a viagem começa cedo! Muito cedo! As 05:30 horas já estou de pé, ligando o chuveiro para fazer aquela sauninha enquanto preparo minha roupa, antes de tomar meu banho matinal. O frio lá fora é desanimador e, sinceramente, me faz pensar no porquê de algumas viagens. O profissionalismo sempre fala mais alto nessas horas!

As 05:50 horas, escuto um carro encostando na frente de casa. Só pode ser o Luizão, o técnico que me acompanhará nessa viagem. Como ainda estava dentro do horário, vou tomar meu rápido café da manhã, abastecer as tigelas da Pandora e cair na estrada!

As 06:00 horas em ponto, saio na porta de casa. Realmente era o Luizão. Não estava cochilando, mas estava tão concentrado nas notícias do rádio que quase tive que dar um soco no vidro do carro pra ele sair do transe e abrir a porta! No susto, Luizão abre a porta e já me dá o bom dia típico de seu entusiasmo!

Antes de partirmos, a primeira presepada do dia! Na hora de guardar minha mochila no porta malas do Corsa Sedan, adivinhem: a chave que estava em minha mão cai no porta malas sem que eu perceba. Tampa fechada, dentro do carro, devidamente acomodado no banco do motorista, cadê a chave? Desespero atér percebermos que sim, ela ficou presa no porta malas que, lusitanamente, só abre com a própria!

Conformados com a cagada, o jeito era fazer uma hora até que o Willian, responsável pelos carros da empresa, nos quais viajamos, acordar para poder nos trazer a chave reserva! E lá se vai o planejamento da viagem!

Quase uma hora depois e com algumas batidas de queixo, já que esperamos no carro, uma vez que a patroa e a herdeira ainda dormiam e o Luizão não tem um jeito muito silencioso que nos permitia abrigarmos dentro de casa, eis que surge o Willian na esquina com seu sorriso de como quem diz: "pronto seus cabaças, cheguei!". Chave resgatada, hora de pegar a estrada e tentar tirar o atraso, já que em Minas, na grande parte das rodovias, não têm radares!

Uma hora e cinquenta minutos depois da presepada e do socorro do Willian, lá estávamos, em Uberlândia, para atendimento técnico em nosso novo cliente, conquistado da concorrência! Fábrica simples, de médio porte, mas que trabalha com produtos e processos de boa qualidade. O atendimento se estendeu até a hora do almoço. Depois do primeiro tempo, partimos para o Labareda, restaurante de comida servida no fogão de lenha e carne "casqueirada" na hora, direto no prato. Eu fui de arroz feijão, salada de alface com tomate e alguns pedaços de alcatra e fraldinha, que pra quem não sabe, no sul do país é chamada de "vaccio" (pronunciando-se "vazio"). Luizão, em sua tradicional "serra", esbaldou-se com as carnes suínas!

Almoçados, pra não dizer comidos, voltamos ao cliente para finalizarmos o atendimento, fazer mais um check list e partir para Uberaba. Lá ainda teríamos mais dois clientes para atender sendo um em negociação e outro já fiel!

Já em Uberaba, primeiramente fomos no cliente me negociação. Conversa boa, franca e direta. Saímos de lá com boas perspectivas e uma sensação de dever quase cumprido. Quase porque só será totalmente cumprido quando sair o primeiro pedido! Hora de partir para nosso já cliente!

Ali teríamos que dispensar um tempo maior. Nada de pepino, processos por nós implantados correndo bem e dentro do esperado. nenhuma reclamação. O duro é que este cliente gosta de uma "prosa"! E ninguém melhor pra dar corda nessa prosa do que o Luizão! A simpatia dele transborda! E dá-lhe assuntos diversos! Futebol predominou, já que ambos são Santistas, o cliente, roxo! Eu, como um bom São Paulino educado, dei o prazer de minha companhia e ainda compartilhei algumas das minhas sábias opiniões futebolísticas com os dois ameaçados de rebaixamento nessa temporada!

Papo colocado em dia, bora pra estrada de volta pra Franca. No meio do caminho, já com o almoço "vencendo", parada obrigatória no posto e lanchonete Zebu! Mais um aliás, porque em Uberaba, tudo chama Zebu! Mas este é especial. Pastéis fritos na hora, com uma Coca Cola média em garrafa de vidro, não tem como resistir. Eu fui de pastel de queijo e um de pizza. Luizão, dizendo que precisa maneirar, foi de dois de carne e um de queijo. Como diz o ditado, principalmente em Minas, barriga cheia, pé na areia.

No decorrer do trajeto de volta, Luizão não me deixou "desligar a esteira". Veio falando de serviço de lá, aqui. Nem pude curtir a estrada a noite, como sempre faço nos finais de viagem! Quem sabe na próxima! Até lá!