sábado, 10 de dezembro de 2011

Dores de Campos, MG, Brasil | S 21° 11.781" - W 44° 01.753"

Galera, assunto para o Na Rota do XaXim eu tenho aos montes! O que não tenho é tempo para postá-los! Vamos começar por este!


01/12/2011 - 1º dia

Hoje o diário de bordo começa diferente! Não sou eu que tenho que acordar primeiro para pegar o resto da tripulação da viagem! Jorge Pena, um de meus companheiros dessa rota é quem ficou com a viatura e, consequentemente, encarregado de ser o primeiro a acordar!

As 07:30 h em ponto, lá está ele na porta da minha casa, onde eu, já acordado a um bom tempo, já o esperava, como também esperava a patroa chegar da academia para eu poder seguir viagem sem abandonar a herdeira dormindo sozinha em casa!

Patroa em casa, seguimos (já comigo ao volante, claro) para buscar o Carlos Eduardo, o famoso Bolinha, nosso segundo companheiro de estrada desse diário de bordo.

Como é de praxe, Bolinha já nos esperava, sentado na calçada em frente à sua casa, junto com sua tradicional "tralha" de viagem. Pra quem não conhece e nunca viajou com o Bola, ele leva quase o almoxarifado inteiro da fábrica! A "carga" contempla desde sua mala com as trocas de roupa até amostras que ninguém pediu! Nosso primeiro desafio é fazer com que tudo isso, mais as bagagens minhas e do Jorge e, claro, nós três, caibamos dentro de um "espaçoso" Celta!

Bagagens e passageiros devidamente acomodados, lá vamos nós, rumo ao sul de minas! Antes da chegada ao trevo (ainda bem), a patroa me liga pra avisar que minha CNH não está comigo! E lá vamos nós pra trás pra buscar o documento! Mas nada que prejudicou o bom andamento do cronograma da viagem.

Não sei se é porque já estamos em dezembro, mas o movimento da estrada é pouco. Poucos caminhões, poucos carros de empresas. A viagem segue tranquila até Paraguaçu, onde já é de praxe tomarmos um café da manhã, ali pelas 10:00 h.

Enquanto tomávamos café da manhã, uma ligação no celular do Bolinha nos fez mais feliz! O cliente que atenderíamos em Itanhandu estará em Três Corações, encurtando em pelo menos 100 km nossa viagem! Com essa notícia, já era praticamente certo o nosso pouso em Dores de Campos nesta mesma noite.

Chegando em Três Corações, terra natal do Rei Pelé, já partimos direto em direção para a Cantina Calabresa, onde almoçaríamos. Logo em seguida, já partimos para o escritório do cliente para uma rápida reunião para podermos seguir até Dores de Campos por mais 200 km, Fernão Dias acima!

A reunião foi rápida e nos possibilitou adiantar bem o expediente! Já na Fernão Dias, rumo a Lavras e depois a São João Del Rei e, mais depois ainda, a Dores de Campos, fizemos contato com o outro Jorge da viagem, o Bortoletto, para ver se conseguiríamos adiantar nossa reunião do dia seguinte para aquele mesmo dia. Com sucesso, conseguimos mais esta façanha! Era hora de apertar o pé direito para encurtarmos ainda mais a distância até Dores.

Dentro do horário, chegamos ao cliente em Dores. Jorge Bortoletto já nos esperava (de carro novo, um Cruze zerinho) na porta do cliente.

Dentro do horário remarcado, cliente nos atendeu em uma reunião informal, como quase todas que fazemos, porém, objetiva. Projeto novo apresentado, era hora de partirmos rumo à Pousada Moura Ávila para tomar aquele banho e depois, jantar na Dona Norma!

Na Pousada Moura Ávila somos de casa. Luizinho, o zelador da pousada sempre nos espera com alguma piadinha pronta, que é sempre respondida com outra, principalmente quando o Jorge Pena está junto!

Já de banho tomado nos pequenos boxes dos banheiros dos quartos da pousada, emails lidos, hora de partir para o tão esperado jantar na Dona Norma. Lá, assim como na Pousada, também somos de casa! Dona Norma ainda está ocupada com os afazeres da cozinha quando chegamos. Sem problemas! Enquanto o Wellington, filho da Dona Norma, não chegava, o freezer era de nossa responsabilidade!

Logo em seguida, Dona Norma já nos traz a primeira porção de torresminho caipira! Esse é covardia! Bolinha, pela primeira vez comendo o torresmo da Dona Norma, já tentou encomendar uma porção para levarmos para Franca. Pra fechar o jantar, eu devorei um prato de arroz, feijão batido, tomate e 2 ovos caipiras. Bem light pra dormir sossegado!

02/12/2011 - 2º dia

De pé as 06:45 h, bora tomar um bom banho pra depois tomar um café da manhã, antes de partirmos. Antes de ir direto pra Franca, passaríamos ainda no nosso cliente da para cumprimentarmos nosso amigo, que não estava no dia anterior. Coisa rápida, mas a consideração que temos, além do bom relacionamento entre nossas empresas, compensa os minutinhos perdidos dessa viagem de volta.

Cortesias feitas, lá vamos nós, direto a Franca! Também como parada obrigatória, o Legítimo Rocambole de Lagoa Dourada para levar as guloseimas pra casa e pras comadres, Josi e Eide!

Logo depois de Alfenas, nossa segunda parada, dessa vez para almoço ali no (já famosos aqui no blog) Muzambo! Comidinha caseira servida no fogão a lenha é sempre bem vinda pra quem viaja muito, como agente. Eu, pra variar aqui, fui de galinha caipira!

Na chegada a Franca, antes das 17:00 h, parada na Dona Isabel, nossa nova descoberta! Ela é a responsável por fazer e vender os torresmos caipiras como os da Dona Norma, só que em terras francanas! Bolinha e eu adquirimos uma pequena porção de 1/2 quilo cada um para experimentarmos, como dica do Jorge Pena!

Com todo esse teor calórico que adquiri durante a viagem, só me restava deixar os dois em casa e partir "voando" para meu treino de natação de toda segunda e sexta feira!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Itanhandu, MG, Brasil | S 22° 29.672" - W 44°92.693"

Passados alguns dias, cá está a segunda parte da proeza em uma mesma semana! Conhecem Itanhandú, MG?



03/11/2011 - 1º dia
Essa viagem começou no horário normal de de trabalho. As 07:15 horas estava na empresa pegando a viatura da viagem, para logo em seguida, buscar o Jorge Pena, meu navegador dessa viagem. Jorge Pena, pra quem não conhece, é um dos técnicos em colagem mais antigos da empresa. Talvez seja por isso que também é um dos mais conhecidos e respeitados pelos clientes, mesmo com seu jeito duro as vezes, com alguns clientes.

Rumo a 480 km de estradas mineiras, partimos, com uma temperatura agradável e uma manhã muito bonita, sem nuvens. Dessa vez a Gabi não nos acompanha. Nesse caminho, que já sei de cor, não precisei dos serviços dela de alerta de radares, pois no trajeto não há muitos. Outro motivo é que ali no meio das Minas Gerais o sinal dos satélites não são dos melhores...

Em Itaú de Minas, depois e 01:00 hora de viagem, a primeira parada. A dor de garganta que começou na viagem passada, ainda não sarou completamente. Água pra aliviar a irritação da garganta. Nessa parada, aproveito pra comprar aquelas balas de menta de antigamente! Essas sim aliviaram a irritação, além de garantir um hálito fresco em toda a viagem!

Ali em Paraguaçu, por volta das 10:00 horas, segunda parada da viagem, no Chalé do Queijo (antigo reduto das capozudas) para tomar um café da manhã. Pela segunda vez consecutiva que paro aqui, não tem pão pra comer aquele queijo prato quente. Fui de pão de queijo então, pra não variar muito. Jorge Pena, só no cafezinho...

Seguindo a viagem, nossa próxima parada, por volta das 13:00 horas, foi em Passa Quatro para o almoço. O Pára Pedro foi o restaurante escolhido para este almoço. Geralmente sempre almoçamos lá. Comida caseira, barata e sempre coincide com a hora do almoço nas viagens para estes lados. No cardápio, nada de novidade: arroz, feijão, contra filé acebolado, salada e batata frita. Por conta da dor de garganta, suco de laranja, com gelo e açúcar!

Comidos, hora de seguir viagem. Estávamos perto já do destino final. Na chegada a Itanhandu, pude conferir as mudanças da rodovia. Curvas mudadas, menos acentuadas, foram as principais. E nossa empresa tem um "dedinho" nessas mudanças. A um tempo atrás, dois dos nossos químicos passaram reto em uma curva dessas ficando de pernas pro ar a noite toda. Deviam batizar um desses desvios de "Cajamanga", apelido de um desses químicos e motorista da fatidica noite!

Rumo ao primeiro compromisso profissional do dia (e principal compromisso da viagem) fomos direto ao cliente. Tivemos uma boa conversa. Abrimos muitas portas para novos e importantes projetos, principalmente para calçados de forças especiais como Fuzileiros, BOPE, etc. Saí dali animado.

Aproveitando o tempo restante do dia, realizamos umas visitas cordiais a nossos clientes da cidade. A praça é muito bem atendida pelo Carlos Eduardo, o Bola! Mas a presença do Jorge Pena nas fábricas é sempre muito bem vinda e reconhecida pelos clientes...

Missão cumprida, o dia ainda claro, decidimos ir dormir em Pouso Alto, na Pousada do Verde. Não conhecia este hotel, mas já fiquei fã. Sr. Paulo e dona Ana, os proprietários são muito gente boa. Uma receptividade difícil de encontrar em um casal paulistano, mas que pelo jeito se renderam ao "jeitinho mineiro" quando compraram a propriedade pra montar a pousada!

No jantar, no imenso salão com poucas, mas enormes mesa (tudo pra galera se enturmar) pude ver que a maioria dos representantes dormem ali. Pelas conversas dá pra perceber que a turma sempre se encontra por ali nas redondezas! Ah, e na mesa, Sr. Paulo e dona Ana sempre presentes!!! No cardápio, aquela fartura mineira de sempre, mas pra variar um pouquinho, fui só de lasanha. Depois de uma boa conversa e "pança cheia", cama!


04/11/2011 - 2º dia
Acordar na fazenda é muito bom! Abrir a janela e ver a serra da Mantiqueira de fundo então, sem comentários! Só ia ser melhor se minhas mulheres viajassem comigo!

Um bom banho pra despertar de vez, um café da manhã farto e com a companhia da dona Ana que esbanja uma simpatia incrível de manhã, ao contrário de mim, mas nesse dia não tinha como ficar de mal humor! Na hora de fechar a conta (barata, por sinal), ainda levo pra casa 1 dúzia de ovos caipiras fresquinhos!

Na volta tranquila pra casa, viemos mais sossegados. Sexta feira de uma semana que tem um feriado no meio é sempre tranquila. Celular quase não tocou durante os quase 500 km da volta pra Franca. Antes de seguir viagem, só mais uma visita em um cliente que ficou de fora da lista da quinta. Coisa rápida, só um "oi"!

No almoço da volta, Muzambo, ali na beira da represa, logo após Alfenas. Frango caipira, batatinha frita a Portuguesa e doce de abóbora são meus xodós do cardápio desse restaurante. O duro é pegar a estrada depois de um almoço dessa qualidade! Mas tá perto!

Seguindo viagem, 02:30 horas mais ou menos depois, Franca do Imperador! Mas não o fim dos trabalhos! Antes do fim do dia, coleta de material de um dos clientes visitados para darmos continuidade aos projetos!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

São Paulo, SP, Brasil | S 23° 54.732" - 46° 64.454"

Nessa semana que passou, a jornada foi dupla! Segunda e terça, capital paulista. Quarta, feriado de Finados, dormi em Franca e na quinta e sexta feira, Itanhandu, na região sul mineira. Confiram a primeira parte!



31/10/2011 - 1º dia
Não acho mais que estou ficando velho. Eu tenho certeza! Acordar de madrugada para viajar não me incomoda mais! Se o Sol já não sai antes das 06:00 horas no horário normal, imaginem no horário de verão! De noite ainda, já partia para buscar meu amigo e co piloto dessa viagem, o Luís Antônio!

Na primeira parada na estrada, uma novidade; Luizão está de dieta. No Auto Posto Anhanguera, ali em Santa Rita do Passa Quatro, foi só de cafezinho e água. Eu, como não preciso emagrecer tanto e nem com tanta urgência, fui de pingado (mais café do que leite) e pão com manteiga na chapa!

Seguimos viagem. Nesses quase 12 anos de "estrada", já me acostumei com as mudanças repentinas de itinerários... Não estando com fome e tendo combustível no tanque, encaro qualquer parada! A princípio, iríamos à cidade mais fresca do estado de São Paulo, Campinas! Porém, numa mudança de planos e agendas, fomos a São Paulo na segunda para só na terça feira retornar a Campinas. Com essa mudança de planos, Jabaquara no GPS para o primeiro destino!

O primeiro compromisso da nova agenda era o atendimento a um cliente que não é do nosso ramo calçadista. Porém, onde usa-se adesivos, lá estaremos! Esse cliente em especial eu gosto de atender, já que é do ramo automotivo. Gentil, meu melhor representante Sãopaulino da capital paulista nos encontrou por lá, já que toda a comissão das vendas decorrentes do nosso atendimento e do dele, vem da boa vontade desse cliente em nos ter como fornecedor!

A consulta e o teste foram rápidos. Cruzando parte da cidade, parada para o almoço ali na Trattoria do Guapo, no ainda não explodido Shopping Center Norte. Lá, graças a um buffet farto e diversificado, Luizão pôde continuar firme e forte em sua dieta para depois seguirmos para Guarulhos, nosso segundo destino do dia.

Depois de Guarulhos, um dos lugares mais feios que eu conheço, diga-se de passagem, voltamos para a capital, mais precisamente para a Zona Leste, para mais uma consultoria técnica-comercial. Nesse caso, ainda não era um cliente nosso, efetivamente. Fomos começar a conquista!

Esse ramo calçadista ao qual fazemos parte é muito complicado de se trabalhar. Não há renovação nas lideranças, consequentemente, não há abertura para implantação de novos e mais modernos processos e procedimentos. Paciência, nosso andor vai na velocidade do cortejo de cada cliente!

Com o fim do expediente "comercial" da segunda feira, só me restava torcer para ter conseguido bater a meta de vendas de Outubro. Até esse último dia do mês, estava, como diria Lineu, "de rosca"! Dali, seguimos para a região central, local onde fica o apartamento da empresa, onde dormiríamos aquela noite.

Chegando à nossa "base" paulistana, não é porque já se passava das 17:30 horas, hora do fim da nossa carga horária, que o expediente havia acabado. Era hora de responder os emails do dia. Acompanhado de uma Coca Cola pra matar a sede, bora tentar a conexão com o Wifi da Telefônica, já que meu pacote 3G da Vivo ainda não estava funcionando. Valeu galera do T.I.! Enquanto isso, Luizão descia e subia os 16 andares do prédio para manter a boa forma e reforçar a dieta em busca da sua cinturinha perfeita!

Depois de findar o expediente de verdade e tomar um bom banho quente pra disfarçar o frio da capital, tentei achar um Drive Thru dos Arcos Dourados (ou Golden Arcs, como eles dizem lá) pra jantar um Mc Chicken e dormir cedo!


01/11/2011 - 2º dia
A pior coisa que existe pra quem viaja é ficar doente longe de casa. Com a garganta um pouco infeccionada, não tive uma das melhores noites pra dormir. Sem minha Pretinha pra cuidar de mim, um banho quente, um Diclofenaco Potássico pra dentro porque o dever me chama!

De banho tomado e com o remédio começando a fazer efeito, mas não sem antes o Luizão cumprimentar todos os porteiros e seguranças do prédio, descemos para tomar café ali no Santa Efigênia (que fica logo ao lado do térreo do Copam), onde o Luizão também cumprimentou a todos os seguranças e garçonetes do recinto! É muita simpatia pra um cara só!

De café da manhã tomado e um grande número de pessoas cumprimentadas, partimos para nosso primeiro (e mais demorado) atendimento do dia, ali na Mooca. O tempo em São Paulo era bonito. Dia ensolarado, com poucas nuvens e temperatura amena. Pra quem é fã disso aqui, um ótimo presente de bom dia!

Enquanto Luizão realizava os testes com nossos produtos, pausa no meu atendimento para acerto, via telefone, das minhas metas para 2012. Do outro lado da linha, Lidmor efetuava as alterações que eu ia cantando enquanto calculava no meu notebook, apoiado no colo, dentro do carro! Graças ao fone que funciona via Bluetooth do meu Galaxy Tab (um dos melhores investimentos que fiz na minha vida profissional) tudo foi se ajeitando da melhor maneira possível! Luizão continuava os testes, entre um abraço e outro no chefe da esteira!

Testes feitos, hora de almoçar, já que este corpinho necessita de sustância! Novamente, rumo ao Shopping Center Norte e depois, Osasco, para um atendimento de um possível problema técnico. Contamos com a sorte em São Paulo, pois teríamos que almoçar e atender a este cliente em Osasco em menos de 2 horas para conseguir cumprir toda a agenda!

Nesse meio tempo, a dor de garganta começava a ficar mais forte e a incomodar bastante. Depois de almoçar, bastante água e algumas pastilhas me ajudavam a diminuir o incômodo da irritação na garganta, mas a febre não dava pra disfarçar! A nossa sorte é que a Marginal Tietê ajudou, estava sem trânsito parado!

Em Osasco, cliente socorrido (não era problema técnico e sim de processo, ufa) prontos para seguir para Campinas, destino do nosso último, porém não menos importante, atendimento da viagem! Neste último, também uma consultoria sobre processo, levamos mais tempo do que o previsto, mas como era o último, não prejudicaria nossa agenda.

Última missão profissional cumprida, havia apenas mais uma, pessoal para meu amigo Gentil, comprar um peça de um bebedouro de água da casa dele. Endereço e modelo da peça em mãos, bora pedir ajuda pro GPS (outra boa aquisição tecnológica que fiz para uso profissional). Peça comprada, agora sim era hora de cair na estrada! Mas, acreditem se quiserem, demoramos mais de 1 hora pra conseguir sair de Campinas! Creio que nessa passagem pela cidade da frescura, pude presenciar (e ser vítima) de um dos semáforos mais demorados da face da Terra! Paciência...

Já na SP-330, mais conhecida com Rodovia Anhanguera, parada no Graal Turmalina para um lanche da tarde! Luizão, saiu um pouco da dieta e atacou uma torta de frango. Eu, pra não sair da rotina, fui de Americano de Carne. Durante a refeição, Luizão ainda teve um presente, ganhou um autógrafo de Fátima Leão (pra quem, assim como eu, não sabia de quem se tratava, segundo o Luizão, é uma das maiores compositoras musicais do Brasil). Ficou mais satisfeito que pinto no lixo! O resto da viagem a Franca foi de uma boa aula musical, ministrada pelo erudito Luís Antônio, sobre as façanhas da compositora.

Quase duas horas e meia depois de termos saído do Graal, cá estávamos, em Franca, sãos e salvos!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Jaú, SP, Brasil | S 22° 29.609" - W 48° 56.190"

E um novo destino é acrescentado à parte profissional do Na Rota do XaXim! Jaú, cidade localizada no centro do estado Paulista. Conhecida pelo grande número de fábricas de calçados femininos, aliás este também é meu motivo de visita! Enjoy!


10/10/2011 - 1º dia

A viagem começou de boa, tranquila. As 06:40 horas, sem correria, estava eu, de pé, pronto para meu banho despertador matinal. As 07:05 horas depois de tomar um belo e grande copo de leite, já caminhava em direção a sede da empresa para pegar a viatura e ir buscar o Lidmor, meu companheiro desse diário de bordo!

As 07:30 horas, pontualmente, já estava em frente a residência do Lidmor, que já me esperava na porta para seguirmos viagem rumo a cidade com nome de peixe. Como a viagem não era de longa distância, dessa vez seria curta e sem escalas!

10:00 horas, já dentro dos limites de município de Jaú, quebramos a expectativa e paramos para um café com leite, só pra tirar aquele gosto de geladeira vazia da boca. Aproveitamos também pra esvaziar os radiadores e logo em seguida completar com água fresca, já que, com a proximidade da cidade, o calor já se fazia presente.

10:20 horas na porta do escritório da empresa na cidade. Como nossa equipe não sabia da visita até então, estavam todos na rua como deve ser. Alguns telefonemas e 10 minutos depois já estávamos Lidmor, Marcos, João Celso, Emerson e eu sentados em uma mesa da padaria em frente ao nosso escritório para nossa reunião.

O motivo da visita e da reunião era a minha "posse" dessa região de gerência, anteriormente ocupada pelo nosso companheiro Henrique, o famoso 02 (a recíproca em minha relação também é verdadeira, pois somos "homoapelidonomos").

Notícia dada, instruções passadas, ponteiros ajustados, já era hora de eu conhecer o famoso Polaco, restaurante de comida caseira que tantos me indicaram para almoçar caso viesse para esta região. Mas, não seria de imediato, já que o restaurante fica em uma vizinha cidade, Pouso Alegre, e teríamos que andar um pouquinho. Nada que a fome não suportasse.

Finalmente no Polaco, vamos ao cardápio: arroz, feijão (gordo), salda de tomate com ervilha, polenta, pururuca, maionese, frango a passarinho e, o prato da casa, leitoa a passarinho (isso mesmo!). Pra servir como a "cereja do bolo" no nosso almoço, 5 ovos caipiras fritos! Haja Coca Cola gelada pra dissolver isso tudo!

Nem é preciso dizer que depois de um cardápio desses, um sorvetinho pra gelar a guela cairia bem. Sentados na varando do restaurante, as feições não eram das mais animadoras para voltar aos trabalhos! Porém, somos (bem) pagos pra isso e nenhuma "lezeira" iria nos segurar!

Depois de almoçar, separamos a equipe. Emerson e João Celso, a parte técnica desse nosso time na cidade, partiriam para suas atividades rotineiras. Marcos, a parte comercial de nossa equipe, nos acompanharia a visitas a dois clientes na cidade.

Visitas feitas, hora de virar o nariz rumo a Franca e queimar o chão! Antes mesmo de sair da alça de acesso para rodovia, Lidmão já estava aninhado no banco do carona, olhos tapados com seu óculos Polo fashion (huuuuum... deixa pra lá...) e puxava o ronco! Só foi acordar em Ribeirão Preto!

De Ribeirão pra Franca já estamos em casa! 40 minutos depois, já estava deixando o grandão em casa e partindo pra entregar a viatura na empresa. Como ainda era cedo, ainda consegui checar meus emails do dia antes de ir pra casa!

domingo, 25 de setembro de 2011

Dores de Campos, MG, Brasil | S 21° 11.781" - W 44° 01.753"

E lá vamos nós, novamente rumo a uma das partes mais históricas do estado de Minas Gerais e, porque não, do Brasil. Abaixo, acompanhe nossas peripécias pelos lados das Dores do Campo!


20/09/2011 - 1º dia

Na terça feira, primeiro dia de nossa viagem, não precisei madrugar. Nosso compromisso "oficial" seria apenas na quarta feira. Porém, não dava pra chegar a Dores muito tarde, pois senão perderíamos a hora do almoço na Dona Norma e, ir a Dores e não almoçar na Dona Norma, pra mim, é o mesmo que não ir a Dores!

As 07:00 horas, já na porta da casa do Tiago, o famoso "Alcinha", meu companheiro dessa viagem para embarca-lo e seguirmos no trajeto. O rapaz levou tanta bagagem que achei que ele iria passar uma temporada de mais ou menos 10 dias na região!

Apesar de a maioria desse trajeto ser de pista simples, ele é relativamente tranquilo, sem muito movimento. Por conta disso, antes das 10:00 horas, já estávamos em Paraguaçu, pra tomar aquele café da manhã pra tapear a fome até a hora do almoço. Só que dessa vez, andamos esse trajeto a mais atoa. Sempre passo por Nepomuceno, mas na terça, como estávamos meio como fome, optamos passar por Paraguaçu-Varginha-Três Corações pra poder comer aquele queijo quente no Chalé do Queijo, em Paraguaçu. Distância a mais percorrida atoa já que, acreditem se quiserem, não tinha pão para fazer os queijos quentes que queríamos!

Não muito contentes com os folheados de frango que comemos como café da manhã, seguimos viagem pelo trajeto mais extenso, porém, que se leva o mesmo tempo do outro, por andarmos uma boa distância na BR 381, a famosa Fernão Dias, e suas pistas duplas e pedágios baratos!

Com o trecho de Lavras quase todo duplicado (ufa), a viagem rendeu. Antes das 14:00 horas já estávamos estacionando na porta da Dona Norma para bater aquele rango! Jorge Bortoletto, nosso representante da região, nos esperava, mas já havia almoçado. Ele apenas nos fez companhia enquanto comíamos arroz, feijão batido, salada de alface com tomate, ovo caipira, carne de vaca com uma coca de garrafa de vidro bem gelada!

Barriga cheia, hora de dar um pulinho no nosso cliente só pra adiantar uns assuntos extra compromisso da quarta feira. A visita seria rápida porque o Jorge e o Tiago ainda iriam a Prados resolver algumas pendências com um cliente nosso daquela cidade. Eu, sem compromissos pendentes, iria para a Pousada Moura Ávila, nossa base na cidade, para dar uma descansada da longa viagem e colaborar com a digestão do farto almoço para caber aquele torresmo da janta!

Já se passavam das 19:30 horas quando o Jorge e o Tiago voltaram de Prados. A visita não tinha rendido tantos negócios, mas tiveram que esperar enquanto o cliente, e amigo do Jorge, desembaraçava os trâmites do carro novo que havia comprado! Eu morrendo de fome, já esperava na porta da pousada para poder descer para a Dona Norma e comer aquele torresminho com uma cervejinha gelada!

Não esperei os dois tomarem banho. Assim que chegaram com o carro, já peguei as chaves e fui esperá-los lá na Dona Norma, enquanto tomava uma gelada e já ia degustando uma porção de batatinha fritas, cortadas a Portuguesa, e um porção de torresminho caipira, sequinho, frito na hora!

Parece que os dois sentiram o cheiro das frituras, pois, foi só o Wellington colocar as duas porções na mesa que os bonitões chegaram! Barriga cheia, hora de ir descansar, dormir com um friozinho de 9°C pra no outro dia cumprir os compromissos marcados!

21/09/2011 - 2º dia
As 07:00 horas da manhã já estava xingando o Luisinho, o senhor que toma conta da pousada, porque a água quente acabou antes de eu acabar de tomar banho! A sorte que já havia esfregado e e enxaguado tudo. Mas mesmo assim serviu pra aguçar meu mal humor tradicional diário. 

As 07:30 horas já estava tomando o café da manhã com o Jorge e o Tiago, na "cobertura" da pousada. Só assim pra dar uma melhorada no meu humor, depois de tomar um jato de água fria enquanto tomava meu banho matutino!

As 08:30 horas, já no cliente, esperando o evento começar, as 09:00 horas. Antes, ainda tomaríamos mais um café servido para os participantes da reunião que envolveu vários fornecedores do cliente. Não tem como vir pra essa região e não engordar pelo menos uns 4, 5 quilos por vez!

O evento durou o dia todo. Almoçamos por conta do cliente, no restaurante como nome de alguma avó, que não me lembro agora. Mas a comida estava muito boa também. Nada comparado com o almoço da Dona Norma, mas muito saboroso também. A tarde, o expediente acabou as 16:30 horas. Bom para sermos liberados mais cedo para poder checar os emails do dia.

Já na pousada, com o calor que fazia durante o dia, não dava pra ficar no quarto. Deus abençoe a Wireless! Por conta dela, pude chegar meus emails na "cobertura" aberta da pousada, muito mais arejada. Enquanto trabalhava, Jorge Bortoletto curtia na TV um Juventus x Bologna, todo relaxado. O Tiago, no quarto, "descarregando" todo o almoço e bolachinhas comidas durante todo o dia!

Depois dos emails respondidos, um banho (quente) tomado, hora de jantar na Dona Norma, novamente! Lá em Dores não temos muitas opções de "lazer" durante a semana. A pequena cidade de pouco mais de 11.000 habitantes praticamente pára depois do expediente e na hora das novelas. A nossa sorte é que o restaurante do Moreira, vulgo Dona Norma abre a noite, senão teríamos que nos contentar com um sanduba do carrinho da praça!

Tendo comido praticamente o dia todo durante a reunião, tive que maneirar no jantar. Tomei dois três copinhos de cerveja gelada e já pedi um lanche com carne, alface, tomate, ovo caipira e batatinha frita, no meio do lanche! Ainda bem que maneirei... Logo depois do jantar, subiríamos pra "cobertura" da pousada pra assistir o clássico Tricolor Paulista versus Gambazada da marginal sem número! Se tivéssemos ganho o jogo, Jorge tava fodido, já que éramos 2 são paulinos contra 1 curintiano! Como ficamos só no empate, fomos dormir cedo, com a voz intacta e o Jorge, com os ouvidos sem dor!

22/09/2011 - 3º dia
Hora de levantar acampamento! Café da manhã tomado as 07:30 horas e pé na estrada de volta pra Franca! Jorge Bortoletto ainda trabalharia na região, cumprindo suas visitas de rotina e só depois rumaria para Juiz de Fora, sua cidade base.

Hoje não teria turismo pelas belas cidades históricas da região. Mesmo com o Tiago me enchendo o saco para passar por Tiradentes, não teve jeito! Eu já estava doido pra voltar pra Franca e a intenção era almoçar em Passos, no Roda Branca, pra saborear aquele filé na manteiga!

No meio do caminho, em São João Del Rei, parada no Rei do Rocambole pra comprar uns presentes pra galera e pro Tiagão conhecer o famoso e saboroso legítimo rocambole de Lagoa Dourada! Não esqueci das minhas comadres, Eide e Josi, bem como de levar um pra casa da Cidona, minha progenitora! Compras feitas, hora de seguir o rumo!

Como já estávamos com os compromissos da agenda cumpridos, a viagem foi mais tranquila. Mesmo passando por Nepomuceno, não iria dar tempo de almoçar em Passos. Chegaríamos muito tarde e, devido aos anos de estrada e experiência adiquirdas, eu sei que quanto mais tarde entrarmos no restaurante, pior é a comida! Decidimos almoçar em Alfenas, quer dizer, entre Alfenas e Alterosa, no Muzambo. Uma comidinha caseira cai bem em qualquer dia! Na quinta, fui de frango caipira, arroz, feijão salada e batata frita!

Quase 17:00 horas, chegamos a Franca. Apesar de ainda dar tempo de devolver o carro antes do expediente terminar, o cansaço e a saudade da minha princesinha fez com que eu passasse em casa antes. Fim da jornada mineira, descansar e me preparar para a próxima!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Suzano, SP, Brasil | S 23° 58"188' - W 46° 30"634'

Mais um diário de bordo que começa antes de o sol raiar! Mais um diário de bordo a trabalho!


 12/09/2011 - 1º dia

Antes do sol raiar, as 04:00 horas, já de pé para tomar aquele banho despertador da segundona! As 04:30 horas, já tinha que estar pegando o trevo de acesso a Rodovia Cândido Portinari, sentido sul, rumo a Suzano!

Por motivos de precaução, não mais deixo o carro da viagem no dia anterior na garagem do QG. Por isso, as 04:20 horas, a patroa também teve que pular cedo da cama para me levar na empresa afim de buscar o carro.

Logo na empresa, o primeiro estresse da viagem: o carro por mim reservado para viagem, não havia chegado da viagem anterior. Lá vamos nós, o porteiro e eu, acordar o Willian, nosso responsável pela logística e agendas dos carros para saber que rumo tomaríamos, já que não poderia adiar minha viagem pela irresponsabilidade de um colega.

Imbróglio resolvido, parti pra buscar meus dois companheiros de viagem! Meus dois companheiros desse diário são pontuais. Edinho, nosso gerente da assistência técnica é a responsabilidade em pessoa, principalmente nos horários. Já o Luís Antônio, bem, esse não dorme mesmo! Não tive problemas em busca-los, não precisei esperar nem um minuto!

Ainda no breu da madrugada, caímos na rodovia. O problema de viajar muito cedo assim é que o expediente também começa mais cedo, pois os assuntos que dominam o trajeto são profissionais. A esteira já estava até quente antes mesmo de chegarmos em Ribeirão Preto!

Na parada no Posto Anhaguera, ali em Santa Rita do Passa Quatro, o café foi de leve. Pão com manteiga na chapa e um pingado (com mais café do que leite) pra forrar o estômago. Como nenhum de nós três fumamos, a parada foi estritamente para comer.

As 08:50 horas, pegávamos o acesso para a Marginal Tietê, com algum movimento, mas nada desesperador. Agora, o segundo pit stop da viagem era deixar o Luizão no estacionamento do restaurante da Lusa, vulgo Portuguesa, ali mesmo, na Marginal Tietê. Luís encontraria ali o Heleno, nosso representante, para seguir para outros lados, outros atendimentos a clientes.

Por um pequeno erro de cálculo, perdi o retorno que teria que fazer! Quando isso acontece na capital, já sabem, lá vem uma volta tremenda pra tentar voltar ao ponto inicial! Volta dada, Luizão desembarcado, Edinho e eu seguimos viagem para Suzano!

Na saída para a Airton Sena, outra bobeada nas saídas e da-lhe mais uma volta, dessa vez pela Dutra! A sorte é que em nenhuma das duas voltas pegamos congestionamento, então, de certa forma, quase não perdemos tempo! E fica aqui minha dica: GPS's Tom Tom! Rápidas correções de rota e rotas alternativas racionalmente elaboradas! O meu é o XL 330 S! Nas melhores lojas do ramo, ou na Santa Ifigênia!

As 09:50 horas aportamos no nosso cliente para o principal compromisso da viagem. O bom desse nosso emprego é que a interação com outras áreas é constante e o aprendizado, idem. A primeira parte do atendimento foi justamente isso que ocorreu, já que tivemos que por a "mão na massa" em um equipamento fornecido por terceiros (nesse caso, terceiros de "olhos puxados").

Preparativos para os testes feitos, as 11:45 horas, não daria tempo de começarmos efetivamente os testes. O jeito foi sair pra almoçar um pouco mais cedo. Gentil, nosso representante em São Paulo e responsável pelo atendimento a este cliente, chegou bem nessa hora! Rumamos ao centro de Suzano, já que o tradicional restaurante do Bigode já tinha ficado com o cardápio defasado para nosso apetite.

No centro de Suzano, outra terrinha de mulher feia, diga-se de passagem, encontramos um outro restaurante digno de uma dica do XaX! Kilo Nobre é bem servido, com uma ótima variedade de opções nas pistas quentes e frias, sem contar com a carne assada na hora. O preço também é outro atrativo. Fica a dica do XaX!

Barriga cheia, voltamos ao cliente para finalizar os trabalhos de testes. Gentil acompanhou o resto da tarde, bem como um dos diretores da empresa. Esse por sinal, também põe a mão na massa! Testes feitos, fim de expediente por hoje, rumamos para São Paulo, mais precisamente na rua da Consolação, endereço do apartamento da empresa, onde dormiríamos!

Luizão ainda não havia chegado da rua, um pouco depois das 17:30 horas. Edinho e eu não conseguimos colocar nosso expediente, no que diz respeito a emails, em dia, uma vez que o servidor da empresa para este tipo de serviço estava fora do ar. O jeito foi tomar o banho mais cedo, esperar o Luizão e sair para jantar.

Ainda tomava banho quando Heleno e Luís chegaram. Como já é de praxe, Luizão não nos acompanha no jantar. Heleno nos fez companhia para devorar uma pizza ali na cantina O Gato que Ri, no largo do Arouche. Alguns chopinhos só pra fechar a segundona, pizza devorada, e cama!

13/09/2011 - 2º dia

Na terça de manhã, Edinho e eu ficamos no apartamento enquanto Luís e Heleno partiram rumo a Guarulhos, apenas para conferir o resultado de um teste feito no dia anterior em um de nossos clientes daquela cidade.

Para aproveitar o tempo, logo após o café da manhã no Santa Ifigênia, partimos para um passeio na rua de mesmo nome, afim de ver as novidades e conferir os preços de alguns eletrônicos. Antes das 09:00 horas, as lojas ainda não estavam abertas, portanto, nosso passeio só serviu para fazermos uma caminhada!

De volta ao apartamento, partimos rumo a Painel, nossa transportadora na capital, para encontrarmos Heleno e Luizão. De lá, Heleno seguiria para Piracaia e Edinho, Luís e eu, de volta a Franca, não sem antes passarmos por Brodowsky, para um atendimento de emergência em um cliente.

Depois de almoçarmos no Graal Turmalina, chegamos a Brodowsky. O atendimento foi rápido e nos propiciou passarmos em uma fábrica de tonéis para o Edinho buscar seu "carotinho" de cachaça. Ainda não estava pronto, mas deu para Luís e eu conhecermos mais esse "fornecedor" de luxos! Na próxima passada a cidade, encomendarei o meu de "reserva pessoal"!

Como se fosse o fim do expediente normal de trabalho, as 17:00 horas chegamos na Franca do Imperador! Luís e Edinho entregues em suas respectivas residências, parti pra entregar o carro pra não cometer o mesmo erro que meu colega!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Juréia, SP, Brasil | S 24° 64.468" - W 47°38.578"

Esse diário de bordo é de descanso! Após um longo período de trabalho, desde Março deste ano quando aliás, estreei este blog com o diário de bordo Maceió, AL, Brasil | S 9° 30.615" - W 35° 35.291" , que não postava um diário sobre férias e/ou descansos! Confere abaixo as presepadas deste que vos escreve em 4 dias de descanso com a família e amigos!



04/09/2011 - 1º dia

Depois de dormir apenas 2 horas e 50 minutos, as 03:00 horas da matina já estava de pé, tomando um rápido banho pra começar a carregar a viatura com minhas bagagens, da patroa e da princesa, sem contar parte da compra (a parte gelada) que iria também acondicionada em uma caixa de isopor dentro do bagageiro, mais conhecido como porta malas, do Santanão! Aliás, o porta malas do Santanão, bem como seu espaço interno, mereciam uma homenagem deste satisfeito proprietário desse exemplar injustiçado pela Volkswagen! Maior que ele, acho que só uma Kombi!

Bom, continuando a saga, viatura carregada com parte da carga, Pandora alimentada, QG devidamente trancado à moda João Tranca Tudo, era hora de acordar a comadre Eide para logo em seguida encontrar com o Ricardo, Flavinha, Alice, Ernani (isso mesmo, sem o H) e a Lu (não sei se é Luziane, Lusiane, Luziani ou Lusiani, então fica só Lu pra facilitar) lá no posto Travessia e em seguida seguir viagem!

Depois da galera reunida, já no asfalto, fui ditando o ritmo da toada. Ricardo não havia colocado do "Sem Parar" no Kadetão, então a cada praça de pedágio ele dava uma "esticada" pra ganhar vantagem, já que teve que fazer várias paradas para pagamento, enquanto eu, com meu "Sem Parar", fui batendo recordes de velocidade de passagem, sem quebrar a cancela! No final do diário, conto qual foi meu recorde!

Viagem seguiu tranquila e, depois de quase 03:30 horas, fazíamos nossa primeira parada, no posto Lago Azul, quase na capital Paulista. Quando digo nossa, apenas a galera do Santanão é enquadrada, pois a galera do Kadetão já havia parado no Graal Castelo, em Pirassununga para uma troca de fraldas da dona Alice!

Um queijo quente e uma coca gelada pra mim, como café da manhã, um pão com manteiga na chapa acompanhado de um café com leite quente para as moças e estávamos prontos para seguir viagem, rumo a Iguape, onde pegaríamos a balsa com destino à reserva da Juréia!

Por menos congestionamentos que enfrentamos na BR-116, a famosa Régis Bittencourt, não adianta: são longas 07:00 horas de viagem, no mínimo, até a balsa! Poderíamos ter arriscado um atalho pela Estrada da Barra, antes de Iguape, mas como ela não é pavimentada, não quis correr o risco de ter que ouvir encheção de saco do Ricardo durante as férias por ter quase atolado os carros, já que havia chovido uns dias antes! Resultado, cortamos Iguape pelo centro da cidade, com todas as suas valetas a cada esquina!

Acho que a sorte estava do nosso lado, já que a Balsa estava no nosso aguardo, vazia, para compensar o atraso que Iguape nos causou! Já podíamos sentir o cheiro do mar!!!

Desembarcados na Juréia, a casa já estava preparada pela dona Doca, uma simpática vizinha que é uma espécie de zeladora da casa. Depois de descarregar as viaturas, acomodar cada família em seu respectivo quarto, hora de encher o "pandú" com um cachorro quente esperto, preparado pela patroa, a cozinheira oficial das férias! A ida à padaria buscar os pães já deu para o pessoal conhecer parte da vila, menos a praia, ainda! Barriga cheia, já era hora de apresentar a famosa praia da Juréia aos meus convidados! A patroa não foi, preferiu fazer a princesinha dormir, pra recuperar o cansaço da viagem.

A beleza selvagem da praia da Juréia compensa a longa e cansativa viagem! Mesmo estando "suja" por galhos, árvores (sim, árvores inteiras) trazidas pela maré, já que o rio Ribeira desagua no mar a poucos quilômetros dessa praia e sempre traz esse tipo de "sujeira", a longa extensão de areia dessa praia é reconfortante. Pra quem não gosta de aglomeração em praias, e eu me incluo nessa categoria, não há melhor lugar pra curtir um bom descanso! Pelo semblante e reações do pessoal, acho que o sentimento era mútuo!

Praia conhecida, hora de voltar para casa e preparar o rango do jantar, porque o hot dog do almoço foi só pra disfarçar o fundo do estômago de quase meio dia de viagem! Mas antes, passada rápida no mercado pra comprar alguns fardos de Itaipava gelada, já que este item, assim como os refrigerantes, não vieram de Franca! 

No cardápio do jantar, pizza de frigideira do XaX! Mas dessa vez, o cozinheiro XaX surpreendeu com um visual "selvagem", pra combinar com o ambiente! Depois de arrancar algumas risadas da galera, bora pro fogão! O Ricardo ficou por conta das bebidas alcoólicas, preparando receitas aprendidas durante sua passagem pela gerência da Almada Creperia. Galera aprovou! Barriga cheia, algumas cervejas a mais para arrematar o dia, e cama!

05/09/2011 - 2º dia

Já que na Juréia sempre vamos pra cama cedo, pois nem TV lá tem, acordamos cedo também. O combinado era que, quem acordasse primeiro, ia na padaria buscar os pães. Eu, claro, não fui em nenhum dia! Nesse primeiro dia Lu e Ernani foram os felizardos!

Café da manhã tomado, hora de ir para a praia, curtir o dia de sol que fazia. Era hora também de nós, os homens da viagem, provarmos porque somos mais evoluídos, tentando montar a tenda, contra o vento! Depois de alguns minutos quebrando a cabeça para encaixar cada bendita haste da tenda, hora de abrir a primeira gelada do dia e curtir a brisa do mar!

O Sol fez questão de aparecer, 100%! Nem o vento forte atrapalhou o dia. Alice curtiu mais a praia do que a Duda, que ficou com "nojinho" da areia e tem medo do mar! O jeito era ficar andando de um lado para outro com ela, hora no colo, hora de mão dada para ela praticar seu andar! Pra quem ainda não é pai, não sabe o quanto isso é bom de ser apreciado. Entre uma "caminhada" e outra, da-lhe Itaipava gelada, com uma saladinha de tomate e azeitona, ou um queijinho com presunto picadinho!

Como o Sol não enche barriga, muito menos os aperitivos, uma hora teríamos que ir embora pra casa! A patroa e a Duda foram primeiro, o resto da galera, depois! Mais uma vez, nós, os homens da viagem, demonstramos nossa habilidade manual, ao desmontar, em tempo recorde, a tenda! E olha que tinha bastante Itaipava no "pote" pra ajudar! Tenda desmontada, algumas fotos "sem noção" tiradas, bora pra casa! Hoje o cardápio seria churrasco!

Banho tomado, hora e esquentar a barriga na churrasqueira! Não sei se foi proposital, para não ter que acender a churrasqueira, mas o Ricardo foi ter seu momento espiritual das férias! Sumiu! Sim, sumiu em uma caminhada solitária, deixando o Ernani quase aos prantos de preocupação! Confesso que ficou meio gay este momento sentimental do Ernani, mas é irmão, fazer o que?!

Depois de quase 01:00 hora sumido e boa parte do carvão queimado, eis que surge o Ricardo, molhado de um banho noturno no mar! Ernani sentiu o alívio e aí sim tomou cerveja direito! Enquanto isso, o XaX, este que vos escreve, tirava a cada minuto um bife de maminha da grelha, no ponto e com sal a gosto (de todos)! Completando a grelha ainda tinha, tulipinha de frango, linguiça apimentada e o tradicional pão de alho! "Vem ni mim, 100 kg"!

De novo, de barriga cheia, cheirando a fumaça, hora de dormir!

06/09/2011 - 3º dia

Um tal de vento Sul na noite anterior frustrou nossas férias! Trouxe, além de frio, chuva para a Juréia! Na quarta feira não teve praia! O jeito foi ficar na casa, bebendo e comendo, pra variar!

Depois de algumas Itaipavas, fui fazer companhia para a Duda no quarto escuro! Dormi a tarde toda, recuperando as energias! Enquanto eu dormia, Ricardo e Ernani queimaram umas carnes na churrasqueira pra alimentar a galera! Ao acordar, um truco para animar a galera ao som de um Chitãozinho e Xororó ao vivo! E da-lhe Itaipava com salaminho!

Como a chuva não deu trégua, ficamos de molho dentro da casa. Já a noite, hora da janta. O cardápio, e o comando da cozinha, voltou para as mãos da patroa! Na quarta, pra combinar com o dia frio e chuvoso, ela mandou um Strogonoff de frango, aprovadíssimo pela galera da casa, já que quase não foi preciso lavar a panela!

Como o dia foi de molho, nada melhor do que dar mais uma dormidinha! E foi o que todos nós fizemos! Eu, mais cedo do que todos. A galera ainda ficou na cozinha degustando os drinks que o Ricardo preparava! Fiquei sabendo, no outro dia, que o sucesso da noite foi uma batida de kiwi com vodka e Halls preto. Na próxima eu experimento!

07/09/2011 - 4º dia

Fim de férias! Hora de levantar acampamento e partir de volta à Franca do Imperador! Bagagens carregadas logo após o café da manhã, hora de acertar a conta da viagem! Logo depois das contas acertadas, partimos, debaixo de chuva, para a viagem de retorno.

De Iguape à Régis Bittencourt, caminho tranquilo, sem muito movimento. Chegando na BR-116, logo no trevo, já nos deparamos com um congestionamento que nos segurou por mais de 01:00 hora até chegarmos em Miracatu, onde finalmente o tráfego andou.

Até o Rodoanel Mário Covas, o Kadetão e o Santanão foram juntos. Dali pra frente, Ricardo e família seguiram para Franca. Eu, Mi e Eide ainda passaríamos pela 25 de Março, em São Paulo, para ver se pegaríamos as lojas abertas, já que a Mi ia aproveitar a viagem para fazer compras a trabalho! Demos com os burros nágua! As lojas fecharam as 14:00 horas e, por conta do engarrafamento que enfrentamos, chegamos na capital apenas as 16:00 horas! Fica para a próxima semana as compras da patroa!

Mesmo com a fome dando sinal de vida, partimos pela Bandeirantes. Nossa parada para almoço/jantar seria apenas no quilômetro 125 da mesma, no Graal de mesmo nome! Durante a refeição, ainda pude assistir ao primeiro tempo de Brasil e Argentina, pelo Pré Olímpico de Basquete. Já que o pessoal fez o favor de tirar do jogo para colocar na novela das 18:00 horas, o jeito foi seguir viagem!

Quase 21:00 horas da noite, desembarcamos a Eide e rumamos para casa, finalmente! Mesmo sendo em férias, a viagem cansou! Ah, e o meu recorde do "Sem Parar", apesar de todo o cuidado, foi de 76 km/h! Se o papo das multas por excesso de velocidade no pedágio não for mais uma lenda urbana, dancei!

sábado, 27 de agosto de 2011

São Paulo, SP, Brasil | S 23° 54.732" - 46° 64.454"

Rumo à capital Paulista! Que beleza! Se eu estava com saudade da "estrada" nada melhor do que uma viagem à minha cidade preferida pra matar essa saudade!


23/08/2011 - 1º dia

As 06:00 horas da matina, já de pé! A ventania da noite anterior denunciava que pegaria um tempinho frio, tanto em Piracaia, nossa primeira parada, quanto em São Paulo. O roteiro era tomar banho, café da manhã e buscar o carro para buscar o Luizão, nosso técnico de colagem que me acompanharia nessa viagem.

As 06:30 horas em ponto, já estava com o Luizão embarcado. Hora de pegar a estrada. Destino era Campinas, buscar o Heleno, nosso representante da região e depois seguir até Piracaia, tentar, finalmente, fechar um negócio com um cliente de lá.

Não tem como não ver os benefícios dos pedágios nas rodovias de São Paulo. São caros? Sim, muito. Mas quem viaja por outras estradas, principalmente em outros estados, sabe do que estou falando. Em uma viagem entre Franca e Campinas, foram pouco mais de 02:50 horas. Sem correr (demais). Depois disso, pegamos outro bom trecho de rodovia entre Campinas e Piracaia. Chegamos na hora do almoço, mas ainda atendemos um cliente antes de saborear um filé a cavalo lá no Breda, seguido de uma torta de limão lá do Café da Dana.

A tarde, partimos para o tal cliente e, infelizmente, não tivemos êxito. O jeito é partir para outra. Chega um ponto de uma relação comercial em que não se pode forçar a barra. Sábio é reconhecer e identificar esse ponto. Foi o que fizemos hoje! Antes da chuva chegar em Piracaia, partimos rumo a Guarulhos para uma visita de testes, em um cliente já com negócios em andamento conosco.

Fim do expediente, ainda teria uma sessão de Coaching via telefone. Mesmo deixando o Heleno em seu apartamento, na Bela Vista, e o Luizão em um hotel próximo ao apartamento do Heleno e ainda conseguindo enganar o trânsito da capital, não consegui chegar a tempo para cumprir o horário. Fica para semana que vem, durante a sessão presencial, tirar o atraso da sessão não feita.

Mesmo com um frio de aproximadamente 10° C em São Paulo, consegui ficar suado! Sim, suado! Mas não, não fui a alguma academia! Nessa semana, o apartamento da empresa em São Paulo ficou parecendo uma república, já que todos os hotéis em que ficamos estavam cheios, devido a um congresso de cosméticos. Por conta disso, tive que levar meu colchão inflável. Pois bem, na tentativa de inflar o bendito colchão de ar, um pequeno detalhe fez com que todo meu esforço tenha sido em vão. A bendita tampa que serve para não deixar o ar do colchão escapar estava aberta, enquanto eu, quase que desesperadamente, bombeava na outra ponta do colchão na tentativa de enche-lo. Até eu perceber esse pequeno detalhe, lá se foram longos 40 minutos de "malhação"!

Depois do colchão finalmente inflado, banho tomado, parti para a janta. Luizão não quis nos acompanhar. Fomos, Heleno e eu, jantar no Viena da Alameda Santos, ali próximo à Paulista. Um saboroso talharim ao molho Alfredo e uma pequena pizza de Romeu e Julieta como sobremesa foram suficientes pra encher o estômago e dormir tranquilo, com um pouco de frio.

24/08/2011 - 2º dia

Como estava com um carro de placa final 5, na quarta feira fiquei de "castigo" no apartamento da empresa no horário do rodízio, já que este apartamento fica bem no centro da capital Paulista. No café da manhã, segui a dica do Fabiano, o gerente de negócios de adesivos para Embalagens da empresa. Fui de Queijo Minas na chapa, servido no pão francês e um leite com chocolate batido, gelado! Depois do café da manhã tomado, fiz meu home office. Fica a dica pra quem sempre está de passagem na capital Paulista: Wi-fi Telefônica! No hot spot da Consolação, o qual eu me conecto, a velocidade é boa, sem interrupções e um bom sinal, na altura do número 328 da Consolação. Os créditos são vendidos em algumas bancas de jornais próximas ao Edifício Itália e têm opções de 2 e 31 dias.

Horário vencido, parti para buscar Heleno e Luizão, ali na Bela Vista. De lá, partimos para os lados da Casa Verde, onde visitamos o primeiro cliente do dia. De lá partimos para o Brooklyn para almoçar no Tempero das Gerias (acho que tô viciando nesse restaurante!!!). Mesmo chegando um pouco fora da hora do almoço, perto das 14:00 horas, a variedade servida no fogão a lenha era farta, como sempre! Pra fechar, torta de limão caseira de sobremesa!

Almoçados, partimos rumo a Osasco, onde faríamos uma visita técnica em um cliente "roubado" recentemente da concorrência. Eu previ um atendimento rápido, pois a visita técnica era rotineira, mas esqueci que é impossível realizar uma visita breve a um cliente quando o técnico que nos acompanha é o Luizão! Esse gosta de uma conversa fiada e o pessoal desse cliente ainda dá corda!

Como não chegaríamos a tempo ao centro por conta do horário do rodízio, arriscamos o atendimento a mais um cliente. Dessa vez, era a primeira visita minha e de um técnico, mas não a do representante que já havia feito os primeiros contatos. Chegando lá, fomos surpreendidos pela simpatia do cliente, que ficou conversando conosco e ajudando a passar o tempo do rodízio até quase 18:30 horas! Como também sabemos que todos tem seus compromissos, deixamos o cliente seguir rumo e fomos acabar de "fazer hora" lá no shopping Center Norte, passando pela Vila Galvão (Guarulhos) para fugir dos "marronzinhos" e das câmeras "dedo duro"!

Horário do rodízio vencido, partimos para deixar o Heleno no apartamento dele em São Paulo, já que ainda iria embora para Campinas. Luizão e eu partimos para o Rei da Picanha, ali atrás da Galeria Metrópole, no centro, onde encontramos o Mota, nosso gerente do Nordeste, e o Fabiano. Como já tinha parado de tomar o Tanderalgin para minhas dores lombares, pude saborear uma Brahma geladíssima, comendo uma porção de Picanha na chapa.

Até que não era muito tarde quando fomos para nossa "república" e já não fazia tanto frio como na noite anterior. Se eu tenho o sono leve, alguns de meus colegas são totalmente diferentes de mim. Que o diga o Motão! Esse deita e não dá tempo nem de dar boa noite que a "moto serra" já está ligada! E assim vai até ele despertar. Sorte que me adaptei bem em dormir com protetores auriculares!

25/08/2011 - 3º dia

De pé as 06:00 horas, nem vi o Mota levantar e partir para Cumbica, as 03:30 da madrugada! Graças aos meus protetores auriculares, barulhos externos não me incomodam! Partimos, Luizão e eu, para um café da manhã no Santa Ifigênia e logo depois, rumo a Mogi das Cruzes, para testes de novos produtos em um cliente.

Graças a uma Marginal Tietê totalmente livre de engarrafamentos, 40 minutos depois, já estávamos em Mogi. Na recepção do cliente, tomamos um "chá de cadeira" por conta de uma reunião de última hora que o pessoal do P&D do cliente teve que participar. Se soubesse disso, teria dormido mais meia hora! Mas, ganhamos bem pra isso também...

Testes feitos, subimos a serra rumo a São Paulo novamente, mais precisamente em direção ao bairro do Bom Retiro. Dessa vez, atendemos um cliente da Rita, nossa outra representante. Este também terá que ser conquistado da concorrência. Para uma primeira visita, fomos bem recebidos e percebemos boas chances de negócios.

Alguns detalhes acertados com a Rita, algumas dúvidas tiradas, algumas amostras solicitadas, e lá fomos nós para mais um atendimento. Já se passava das 13:00 horas e Luizão e eu ainda só com o café da manhã no estômago!

Sem reclamar, rumo ao Jabaquara para mais um atendimento, desta vez, de um cliente do Gentil, nosso outro representante! Desse eu ia gostar, pois foi na área automotiva! O bom desse meu trabalho é o tanto de conhecimento que eu adquiro em várias áreas. Agente nem imagina como determinada coisa é feita e, quando conhecemos, passamos a dar mais valor, pagar mais caro, procurar boas marcas (que agregam qualidade, claro).

Atendimento feito, hora de almoçar pois já se passavam das 15:00 horas! Por sugestão do Gentil seguimos ao Supermercado Pastorinho, ali na avenida Jabaquara, onde encontramos um lanchonete/restaurante muito bem organizada. Seguimos também a sugestão do Gentil para o prato e fomos de Filé a Parmegiana. O único problema é que ao invés de vir um filé de carne bovina, veio um filé de frango! A sorte é que estava muito bem feito e nem reclamamos! Fica a dica para quem sempre está para esses lados na hora do almoço. Comida boa e com preço justo!

Como não tínhamos mais atendimentos no dia, partimos para o apartamento. A partir de quinta, seríamos somente Luizão e eu, já que Mota e Fabiano já tinham ido embora. Com o resto da tarde de "folga", pude adiantar meu trabalho burocrático até a hora do jantar.

O jantar teve um pequeno atraso. Mas, acreditem se quiserem, não foi o excesso de trabalho do home office. O motivo do atraso foi um "pequeno" cochilo de quase 2 horas que dei depois de responder a uns emails do trabalho! Já se passavam das 21:00 horas quando saí, sozinho, para comer alguma coisa.

Em uma noite agradável na capital Paulista, dei algumas voltas de carro, seguindo a Gabi, minha navegadora do GPS, e acabei passando em um Drive Thru do Mc Donalds mesmo. Cansado do dia corrido, comi assistindo ao Polícia 24 horas, na Band, e tão logo acabou o programa, já estava na cama! Luizão a uma hora dessas, já estava no terceiro sono!

26/08/2011 - 4º dia

Se tem uma coisa que eu detesto é que me acordem, sem motivo, antes do meu horário. O Luizão tem sérios problemas com o sono e não é raro os dias em que ele se levanta as 03:30 horas da madrugada e não mais dorme. Eu não tenho culpa disso, por isso, já conhecendo a peça, pedi a ele no dia anterior para que não me acordasse antes do meu despertador tocar. Parece que meu pedido entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Antes das 06:00 horas, Luizão já estava perambulando pelo apartamento, me acordando, claro.

Com um mal humor do caralho, levantei as 07:00 horas e parti para meu banho. Luizão já havia descido e tomado café da manhã quando eu, ainda de mal humor, desci para tomar meu café da manhã. Nem o "minas quente" com uma vitamina de frutas melhorou o meu humor.

De saída para São Roque, finalmente um congestionamento da capital me pegou. Mais de 1 hora parado na Consolação, rumo a Zona Norte para pegar a Régis Bitencourt. Imaginem como ficou meu humor com isso também... Luizão continuava quieto no carro, depois que fui bem sincero com ele quando me perguntou o porque do meu mal humor...

Finalmente, as 10:30 horas, lá estávamos no cliente, em São Roque. Não tem como ficar muito tempo bravo com o Luizão. O cara é fera no atendimento aos clientes, uma simpatia em pessoa. A competência e a dedicação dele na prática do trabalho fez com que meu mal humor passasse.

De saída para Salto, rumo ao penúltimo cliente do dia, "enforcamos" o almoço para ganharmos tempo na estrada. Assim como em São Roque, o atendimento do cliente de Salto não era de minha carteira, mas a cortesia comercial e o corporativismo falam mais alto! Sem contar que, atendendo clientes de outras áreas, sempre aprendo algo, dando um up grade no currículo!

De novo, as 14:00 horas e ainda somente com o café da manhã e algumas garrafinhas d'água no estômago, finalmente partimos rumo ao almoço! Como o último cliente era em Araras, no meio do caminho de casa, fomos almoçar no Graal Turmalina. Lá, encontramos novamente com o Heleno para o tal atendimento.

Almoçados, as 15:45 horas encostamos na porta do cliente. Novamente uma reunião atrapalhou nosso trabalho e o responsável pela produção não pode nos atender. Ao mesmo tempo em que fiquei chateado com o não atendimento, fiquei feliz por poder ir embora mais cedo pra casa, porque a saudade das minhas mulheres já era grande!

Já "de bem" com o Luizão, as 17:40 horas encostamos na porta da casa dele. Eu ainda teria que abastecer e devolver a viatura na empresa, mas só de estar respirando o ar francano já estava feliz!

sábado, 20 de agosto de 2011

Birigui, São Paulo, Brasil | S 21° 28.743' - W 50° 34.092'

Confesso que já estava ficando com saudade da estrada! Mal humor, irritação e até uma lordose lombar apareceram devido a abstinência rodoviária! Eita vício!



17/08/2011 - 1º dia

Pra não virar rotina, hoje saio para Birigui, com uma escala em Penápolis, logo após o almoço! Antes do almoço, uma consulta com meu ortopedista e foi diagnosticado em minha coluna uma pequena lordose, provavelmente causada pela má postura e a flacidez do músculo abdominal, culpa da loira Stella! Mas, nada grave, ainda! Nada que atrapalhe o bom andamento das postagens deste blog, porém, nada de banco deitado pra dirigir!

Hoje vou tive que me superar. Meu compromisso na cidade da Sabrina Sato era as 16:30 horas e já deixava a Franca do Imperador quase às 14 horas! Vamo que vamo, Corsinha!

Contrariando a Gabi, minha navegadora do GPS, que previu que chegaria após as 18:00 horas, exatamente as 16:20 horas, estacionei o Corsa na porta do cliente, onde também encontrei o Lineu, nosso representante aqui de Birigui. Um dos três, da região! O Rei do Suco dessa vez ficou só no retrovisor e a única parada foi pra aproveitar o etanol (vulgo álcool) barato em um posto próximo a Barbosa, logo depois da ponte sobre o Rio Tietê, que é bem limpo nesse ponto, diga-se de passagem.

Reunião realizada, chegou a hora de seguir caminho para Birigui, onde estava ansioso para poder tomar um banho e me esticar na cama do hotel, antes que o efeito do Tanderalgin passasse e a lombar começasse a doer. Como não podia fazer esforço físico, com certeza não teria a corridinha tradicional de fim de tarde em semanas fora de casa. Pelo mesmo motivo, também não teria a tradicional cervejinha com a equipe. O jeito foi saborear, no quarto do hotel, aquela pizza da Di Nápoli secando o "Curintia" na Globo pra depois aproveitar o efeito de mais uma dose de Tanderalgin e dormir, tranquilo!

18/08/2011 - 2º dia.

A minha secada no "Curintia" de ontem não funcionou! O tal do Atlético Mineiro é o pior time da Terra!!! Bem, mas não pude me dar ao luxo de sofrer com isso e logo cedo já tinha pulado da cama, sem dores nas costas, ainda bem!

Café da manhã tomado, tranquilamente, parti para o escritório de nossos representantes aqui da praça para acertar os detalhes das visitas a clientes do dia. As visitas foram focadas em uma única linha de produto, à qual temos grandes chances de dominar o mercado local com ótimos resultados.

No almoço, parada básica pra almoçar no famoso Porcada Rio Preto. Pra quem vem à região, ótima pedida, com preço condizente com a qualidade do almoço. Fica só uma dica, não vá de camisa branca, pois as carnes são servidas nas próprias chapas em que são fritas, ou seja, "acabam de chegar" no ponto na mesa do freguês e o risco de um respingo é grande! Tirando isso, show de bola! Sugestão do XaX, vá de misto de picanha, lombinho e linguiça apimentada, acompanhado de uma saladinha (servida a vontade) e um ovo caipira! Pra regar isso tudo, aquela famosa e igualmente gasosa, Coca Cola em garrafa de vidro!

Alimentados (e muito bem, diga-se de passagem) foi hora de enfrentar o segundo tempo da peleja! Esse foi duro de aguentar! Além da tradicional bambeza "pós almociana", o calor de Birigui faz até o capeta sofrer com desidratação! Mas, não é atoa que ganhamos bem!

Missão cumprida, mas na chegada ao escritório, para finalizar o dia, tivemos uma péssima notícia. Saita, um tradicional (e gente boa) revendedor de carros da cidade havia falecido em decorrência de uma pancreatite. Mesmo eu não sendo "nativo" de Birigui, pelo meu gosto por carros, acabei conhecendo a figura e confesso que fiquei triste com a notícia. De hoje em diante não preciso mais entrar na cidade pela alça de acesso que dava na Miragaia, onde o Saita tinha uma garagem só com "moscas brancas dos olhos azuis", automobilisticamente falando. Não irei ao velório, mas o Lineu transmitirá meus pêsames aos familiares. 

O jeito foi ir para o hotel, checar os últimos emails, tomar aquele banho relaxante e descansar para o último dia da viagem. Não contrariando o Tanderalgin, mais um dia sem tomar aquela gelada! E olha que o dia merecia ser fechado com uma!

Como não teria a cerveja, fui de pizza do Don Dirão novamente. Quem leu o diário de bordo da minha útima viagem a Birigui suspeitava que não passaria a viagem sem comer de novo a pizza do Dirão! Barriga cheia, cama!
19/08/2011 - 3º dia

Sexta feira tradicionalmente já acordamos com uma preguiça além da do normal. Nessa sexta então, nem se fala! O Senta-levanta da Saveiro do Juliano, um dos representantes da praça, no dia anterior fez com que nem o Tanderalgin me desse uma boa noite de sono. Lombar incomodou a cada virada na cama nessa noite.

No café da manhã, acompanhando do notebook na mesa pra já ir adiantando os emails, nada de anormal. Um ponto fraco dos hotéis de Birigui é esse, os fracos cafés da manhã. Tanto no Birigui Palace quanto no Acor, onde me hospedei essa semana. Ai que saudade dos hotéis das Minas Gerais! Aquilo sim são belos cafés da manhã!

A manhã da sexta foi apenas para finalizar os assuntos desses dois dias anteriores. Já tinha feito contato com o Tarcísio, que estava vindo de Maringá, para almoçarmos em São José do Rio Preto. Aproveitando a coincidência, extendiBirigui e lá partimos nós para São José do Rio Preto!

Pra quem não conhece, São José do Rio Preto é uma das melhores cidades do interior paulista para se morar. É a típica cidade do interior com cara (e tamanho) de cidade grande. Nossa parada aqui seria na Churrascaria Gaúcha pra comer o tradicional lombinho no espeto. Fica a dica!

Depois do almoço com muitas risadas (e olha que nem chopp teve), hora de partir pra estrada. Tarcísio e eu, no sentido Franca. O resto da equipe, Lineu, Juliano, Julio Cesar e Nilce (faltou o Gerardão, mas alguém teve que ficar trabalhando!) rumo a Birigui.

Logo depois da parada no Rei do Suco, ali em Olímpia, Tarcisão e eu seguimos caminhos diferentes, já que ele passaria antes em Barretos para dar uma carona pra patroa dele, de volta a Franca. Eu, na minha toada de sempre, 1 hora e quarenta minutos depois, já deixava o carro na empresa e iniciava meu merecido fim de semana de descanso! Hasta la vista, baby!