domingo, 26 de janeiro de 2014

Nova Serrana, MG - De volta às origens!

E após 6 ou 7 anos, não me lembro bem, estou de volta à "faixa de Gaza" brasileira, mais conhecida como Nova Serrana! Ainda de passageiro devido à minha suspensão da CNH, rumamos para Nova Serrana, afim de abraçar mais um desafio da vida profissional!

Dessa vez, em horário "de gente", as 07:00 horas, saímos, Lidmor, Edinho e eu rumo à capital nacional do calçado esportivo, legítimo ou não! A viagem seria bate e volta, em dois passos (quando vamos em um dia e voltamos no outro), mas seria suficiente para resolvermos os assuntos dos quais nos deslocamos para tratar.


Uma das partes boas das viagens pra essas "bandas", são as paisagens! Em termos de estradas, São Paulo é imbatível com seus tapetes, porém, a paisagem de "cana de açúcar" é bem monótona e sem graça. Pra cima do Rio Grande, a coisa muda. Muitas serras, pastos bem cuidados, rios e vales circundam as rodovias, recheadas de curvas.

No vácuo das belas paisagens, a comida é outro atrativo para desbravar as Minas Gerais. Nossa primeira parada gastronômica é no famoso (pelo menos pro pessoal lá da firma) Queijo Califórnia. Ali dá pra degustar o saboroso e igualmente calórico, pão com linguiça e queijo, ou então, no meu caso, um pão de queijo com queijo na chapa! Parada é rápida, apesar de deliciosa.

Mas aí é que a competição interna fica complicada! Apreciar as belas paisagens ou tirar aquele cochilo
depois de ter saboreado um belo pão de queijo caseiro? Edinho prefere a segunda opção, pelo menos sem ronco dessa vez! Antes o Edinho do que o Lidmão, que era o motorista da rodada e um exímio "dormidor de estrada", quando está de passageiro!

Nem tudo é tranquilo nas Minas Gerais. Nós, nascidos e criados na "locomotiva do Brasil", não respeitamos muito os horários pra comer, coisa que para os mineiros é praticamente um ritual. Devido a essa "modernidade", quase ficamos sem almoço, já na Nova Serrana, que além de mineira, é terra de sapateiros, povo que almoça cedo e depressa! Comidos, partimos pra missão do dia, junto com a equipe local!

Pra quem quer ganhar dinheiro trabalhando com calçado, Nova Serrana é a pedida. O povo trampa muito por lá! Isso facilitou nosso trabalho, fazendo com que nossa reunião fluísse bem, e quando vimos, já era hora de desligar as esteiras! Mas antes, uma passada no QG da firma que está em construção por aquelas bandas...

Missão dada, missão cumprida! Já no Líber Hotel (XaX recomenda!), hora daquela Brahma gelada pra aliviar o calor infernal que fazia na cidade. O duro é que, mesmo no "happy hour", a esteira sempre volta a ser ligada, porém, é dessas "horas extras" que saem muitas soluções do nosso dia a dia. Será o efeito Brahma?

No dia seguinte, o galo cantou cedo. Café da manhã tomado, check out feito, hora fechar os assuntos na unidade de lá, pegar as encomendas (na maioria das vezes, comidas) e, como diz um bom mineiro, "queimar o chão" pra Franca! Alguns levam a expressão meio ao pé da letra e, logo na saída da cidade, a primeira barbeirada. Alguém não parou onde devia... Serve de alerta para ficarmos atentos, pra nós e pros outros!

Para nossa sorte, foi o único acidente que vimos em todo o trajeto. Até nossa primeira parada, em Passos pro almoço, viemos tranquilos! Nada nos atrapalhou ou atrasou para que pudéssemos saborear aquele Filé na Manteiga do Roda Branca (XaX recomenda, demais!), antes de finalizarmos mais este diário de bordo!


***


A viagem:
- O destino no GPS: S 19.823 - W 44.989
- Distância percorrida: 745 km
- Tempo total: 32 horas
- Traíras que o Edinho pescou no cochilo: 3

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

São Paulo - Pra começar os trabalhos!

E no dia 14 de Janeiro minha vida profissional voltou à ativa pra valer (se é que ela parou no final do ano)! E voltou acordando cedo! Primeira viagem profissional do ano marcada para zarpar as 06:00 horas da matina, em frente ao QG da "firma"!

Marcada não quer dizer cumprida! Sempre tem aquele engraçadinho pra atrasar e piorar ainda mais o humor de quem acordou às 05:00 horas de uma (maldita) terça feira! Gabriel, nosso recém contratado colombiano, e seu moto taxista pé de pano chegaram para embarque na van do Ernesto somente às 06:50 horas, depois de algumas ligações nada carinhosas minhas e de alguns colegas.

Atraso superado, filme escolhido (O Grande Truque) lá vamos nós. Eu, como de praxe, na posição de navegador, à frente da van, na "cabine de controle"! No "bagageiro", meus colegas de martírio: Lidmor (ou Lindomar colorista, para os íntimos), Sales (o grosso), Gabriel (o atrasado de Medelin), João (o colorista de Bagé), Fabiano (o "minerim" que conhece todo mundo), Edinho (o Ursinho), Cláudio (o Jedi), Rafael e Helen (esses sem apelidos carinhosos).

Do trajeto de ida, bem como do filme, não posso contar muito! Dormi antes da base da Polícia Rodoviária, na saída de Franca, embalado pelo som do Strange Fruit Project tocando nos meus fones e só acordei no pátio do posto Anhanguera, ali em Santa Rita do Passa Quatro. E acordei apenas pra apreciar aquele crocante pão com manteiga na chapa, banhado por um pingado (mais café do que leite).

De volta ao assento do banco direito da cabine da van, mais um pequeno cochilo, dessa vez até a Terra da Garoa, dessa vez com a trilha sonora de uma seleção de "FM Hits", com enfase nos novos sons do O Rappa! Mas, segundo o pessoal, o primeiro filme citado acima, foi melhor do que o segundo (O Voo), e segundo o Ernesto, não ronquei!


Na chegada à capital, nossa primeira parada seria no pavilhão de exposições do Anhembi, onde a edição de 2014 da Couromoda (feira de calçados e acessórios) já havia começado, no dia anterior. Nós, como fornecedores de componentes, apenas vistamos para saber onde irão nossos produtos nos próximos meses até a próxima coleção. Sem muitos negócios a serem concretizados nessa feira...


Após uma longa caminhada e muitos apertos de mãos depois (principalmente pelo Fabiano! Vai conhecer gente assim na casa do caralho!), lá vamos nós para o Gran Corona, nosso hotel favorito em São Paulo, ali na Basílio da Gama, uma rua do centro de São Paulo que pouquíssimos taxistas sabem chegar!

Check ins feitos, cada dupla ou trio (como foi o nosso caso) em seus respectivos quartos, hora de providenciar aquela janta! E em uma turma grande e nada homogênea como a nossa, essa tarefa não é a das mais fáceis! Com uma rapidez nada usual e até mesmo surpreendente, decidimos: Marajás, ali no comecinho do baixo Augusta, foi o escolhido!

Lá não teve segredo: algumas porções, algumas Brahmas extremamente geladas, boas risadas, alguns inevitáveis assuntos de trabalho, mesmo fora do horário de expediente, e lá vamos nós de volta para o hotel, dessa vez debaixo da tradicional garoa paulistana! Porém, de barriga cheia e humor revigorado!

No dia seguinte, depois de um rápido café da manhã, confinamento em uma das salas de reuniões do hotel (sem janelas, diga-se de passagem). Primeira (e talvez a mais importante) parte de uma reunião de planejamento trimestral. Apesar de toda tensão que ronda este tipo de encontro, os nossos ocorrem com a naturalidade de um time que etá entrosado onde cada um sabe o que fazer. É tamanha a naturalidade que chegamos facilmente às 13:00 horas, limite para nosso check out no hotel. Como diz nosso diretor, a hora passa rápido quando estamos nos divertindo!

Depois de amontoar a bagagem de toda a galera na recepção do hotel, partimos para um breve almoço antes de enfrentar os 425 km de volta a Franca. Dessa vez, ali na Galeria Metrópole, no Chamon Grill, um buffet self service com ótima variedade e bons preços para quem estiver de passagem pelo centro na hora do rango. XaX recomenda!

Barriga cheia, pé na areia. Dessa vez com lotação máxima na van do Ernesto! Juntaram-se a nós, Bruxel e Soimar do Rio Grande do Sul, João Alberto (um gaúcho, quase paraíba e que mora na Argentina), Gleidson da Paraíba, Araújo (de Jales, mas de Franca), Mota (o ex gordo) e Denilson (o chefe). Pra caber todo mundo, "deixamos pra trás", Cláudio, Rafa e Helen...

Dessa vez, Gabriel veio de "comissário de bordo" na cabine da van, pra caber todo mundo. Não me atrapalhou a dormir novamente, e de quebra, preveniu para que o Ernesto também não dormisse, do tanto que fala, em um "portunhol mineiro"!

Parada estratégica no Graal Turmalina (o melhor dos "Graals", na minha opinião). Estratégica e a última, até desembarcarmos, graças ao horário de verão, ainda com luz solar, porém, sob uma chuva torrencial, já em Franca, novamente em frente ao QG da "firma".


***

A viagem:

- O destino no GPS: S 23.543,W 46.636
- Distância percorrida: 837 km (sendo 37 km de caminhada no Anhembi)
- Tempo total: 37 horas e 47 minutos
- "Dios Mio" falado pelo Gabriel: 53

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Araxá, MG - Pagando penitência!

Não sei se é de raiva ou se é uma pura coincidência mesmo, mas o dia que resolvo retomar as atividades no "Na Rota do XaXim", é exatamente o dia em que começo a cumprir minha suspensão de 30 dias pelo estouro de pontos em minha CNH - 22, pra ser mais exato - por multas de trânsito (2 de velocidade, 1 ultrapassagem em faixa dupla, 1 avanço de sinal de vermelho e 1 por falar ao celular, que é da patroa que estava com meu carro).

Como uma forma de auto flagelo por esse estouro, inicio minha punição acompanhando minha esposa a
Araxá, onde realizaria o atendimento a um cliente. Como minha princesa e eu estamos em férias e sem planos melhores, lá fomos nós adentro do grande Estado das Minas Gerais, na terra do barro milagroso! Além de um belo passeio, dessa viagem tiro algumas conclusões que servem para minha melhoria como pessoa e, principalmente, como motorista.

Em meio às belas paisagens do trajeto, que incluem belas serras, uma linda vista da represa em Rifaina e terras sem as infinitas plantações de cana de açúcar muito comuns em solos paulistas, a primeira conclusão que tiro é que nem toda mulher é péssima motorista. Algumas, assim como minha esposa, são apenas ruins mesmo! Não que eu tenha alguma fobia de carro, muito pelo contrário, mas sentar ao lado de uma motorista mulher é demasiadamente estressante!

Após conseguir controlar o medo, até que deu pra curtir um pouco a viagem. Um pouco. Como minha segunda conclusão, deduzo que, pra quem gosta de dirigir, como eu, sentar no banco do carona é como um jogador titular assistir a partida do banco de reserva. Algumas freadas, bem como vontade de uma redução de marcha são inevitáveis, mesmo não estando operando os controles. Imaginem isso em um trajeto que tem 95% de pistas simples e um bom tráfego...

Como terceira e, particularmente, a mais decepcionante das conclusões, percebi que eu, com toda a minha experiência em pilotagem (isso mesmo, pois experiência em direção quem tem é a voz do GPS), acho muito injusto ter que cumprir essa pena por míseros 22 pontinhos sendo que tem muito "bração" andando impune pelas ruas e estradas desse país!



A viagem:
  1. O destino no GPS: S 19.580, W 46.939
  2. Distância percorrida: 374 km
  3. Tempo total: 4 horas 50 minutos
  4. Cuecas perdidas: 1

domingo, 10 de março de 2013

Novo Hamburgo, RS - Dia 1

Voltei a postar minhas aventuras de viajante por aqui! Em um formato diferente, volto a contar as peripécias das viagens profissionais e de lazer deste figura que vos escreve.

Pra retornar, voltamos narrando os acontecimentos de uma das maiores feiras de componentes pra calçado do mundo, a famosa FIMEC, em Novo Hamburgo, RS.


Nossa epopéia começou cedo, em pleno domingo. Saindo de Franca, SP, minha base, às 08:00 h da "madrugada" rumo ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, SP, seguimos como de costume, na van do Ernesto (Multi Vans). Já somos praticamente "sócios" das vans dele devido ao número de quilômetros rodados com ele de motorista. Viagem tranquila, com a famosa parada no posto Anhanguera, ali em Santa Rita do Passa Quatro, SP, para uma aliviada na bexiga e um café da manhã tranquilo.



Logo depois da parada, não posso contar muita coisa da viagem devido a um pequeno "cochilo" que dei no banco do navegador da van, acordando somente no trevo de acesso do aeroporto de Viracopos!



No aeroporto, check in e embarque tranquilos, dentro do previsto. Aliás, Viracopos é meu aeroporto preferido. Aeroporto de grande movimentação, e, pelo menos para mim, com uma boa organização, tanto nos saguões quanto na pista.



A viagem aérea também foi tranquila, tirando uma pequena turbulência sobre Santa Catarina, SC que me fez segurar com mais força os braços da poltrona... Pra piorar um pouco, o cidadão que viajava ao meu lado estava assistindo ao programa "Desastres Aéreos" do Discovery Chanel!



Passado o susto, logo pousamos no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, RS. Ao contrário do que informava a previsão do tempo do Clima Tempo, encontramos uma agradável temperatura de 27°C e um sol de rachar mamona!



Outra van nos esperava e logo partimos para Novo Hamburgo, RS. Na chegada ao hotel Suarez Internacional, uma pequena pausa para tirar o "jet leg", tomar uma ducha e partir para a janta, já que a maioria da galera não quis almoçar no aeroporto em Campinas, SP.



Banho tomado, cochilo tirado, partimos para a janta. Uma parte da galera foi para o famoso K-Churrasco pra saborear uma polenta e tomar uma das mais geladas cervejas do Rio Grande do Sul! A outra parte, e eu me incluo nessa, foi para o Galeto do Pio Buono. Galeteria mediana, muito aquém do famoso Galeto D' Itália. Mas deu pra saciar a fome...



Antes de clicar no "publicar" deste post, fim do primeiro dia!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Dores de Campos, MG, Brasil | S 21° 11.781" - W 44° 01.753"

Galera, assunto para o Na Rota do XaXim eu tenho aos montes! O que não tenho é tempo para postá-los! Vamos começar por este!


01/12/2011 - 1º dia

Hoje o diário de bordo começa diferente! Não sou eu que tenho que acordar primeiro para pegar o resto da tripulação da viagem! Jorge Pena, um de meus companheiros dessa rota é quem ficou com a viatura e, consequentemente, encarregado de ser o primeiro a acordar!

As 07:30 h em ponto, lá está ele na porta da minha casa, onde eu, já acordado a um bom tempo, já o esperava, como também esperava a patroa chegar da academia para eu poder seguir viagem sem abandonar a herdeira dormindo sozinha em casa!

Patroa em casa, seguimos (já comigo ao volante, claro) para buscar o Carlos Eduardo, o famoso Bolinha, nosso segundo companheiro de estrada desse diário de bordo.

Como é de praxe, Bolinha já nos esperava, sentado na calçada em frente à sua casa, junto com sua tradicional "tralha" de viagem. Pra quem não conhece e nunca viajou com o Bola, ele leva quase o almoxarifado inteiro da fábrica! A "carga" contempla desde sua mala com as trocas de roupa até amostras que ninguém pediu! Nosso primeiro desafio é fazer com que tudo isso, mais as bagagens minhas e do Jorge e, claro, nós três, caibamos dentro de um "espaçoso" Celta!

Bagagens e passageiros devidamente acomodados, lá vamos nós, rumo ao sul de minas! Antes da chegada ao trevo (ainda bem), a patroa me liga pra avisar que minha CNH não está comigo! E lá vamos nós pra trás pra buscar o documento! Mas nada que prejudicou o bom andamento do cronograma da viagem.

Não sei se é porque já estamos em dezembro, mas o movimento da estrada é pouco. Poucos caminhões, poucos carros de empresas. A viagem segue tranquila até Paraguaçu, onde já é de praxe tomarmos um café da manhã, ali pelas 10:00 h.

Enquanto tomávamos café da manhã, uma ligação no celular do Bolinha nos fez mais feliz! O cliente que atenderíamos em Itanhandu estará em Três Corações, encurtando em pelo menos 100 km nossa viagem! Com essa notícia, já era praticamente certo o nosso pouso em Dores de Campos nesta mesma noite.

Chegando em Três Corações, terra natal do Rei Pelé, já partimos direto em direção para a Cantina Calabresa, onde almoçaríamos. Logo em seguida, já partimos para o escritório do cliente para uma rápida reunião para podermos seguir até Dores de Campos por mais 200 km, Fernão Dias acima!

A reunião foi rápida e nos possibilitou adiantar bem o expediente! Já na Fernão Dias, rumo a Lavras e depois a São João Del Rei e, mais depois ainda, a Dores de Campos, fizemos contato com o outro Jorge da viagem, o Bortoletto, para ver se conseguiríamos adiantar nossa reunião do dia seguinte para aquele mesmo dia. Com sucesso, conseguimos mais esta façanha! Era hora de apertar o pé direito para encurtarmos ainda mais a distância até Dores.

Dentro do horário, chegamos ao cliente em Dores. Jorge Bortoletto já nos esperava (de carro novo, um Cruze zerinho) na porta do cliente.

Dentro do horário remarcado, cliente nos atendeu em uma reunião informal, como quase todas que fazemos, porém, objetiva. Projeto novo apresentado, era hora de partirmos rumo à Pousada Moura Ávila para tomar aquele banho e depois, jantar na Dona Norma!

Na Pousada Moura Ávila somos de casa. Luizinho, o zelador da pousada sempre nos espera com alguma piadinha pronta, que é sempre respondida com outra, principalmente quando o Jorge Pena está junto!

Já de banho tomado nos pequenos boxes dos banheiros dos quartos da pousada, emails lidos, hora de partir para o tão esperado jantar na Dona Norma. Lá, assim como na Pousada, também somos de casa! Dona Norma ainda está ocupada com os afazeres da cozinha quando chegamos. Sem problemas! Enquanto o Wellington, filho da Dona Norma, não chegava, o freezer era de nossa responsabilidade!

Logo em seguida, Dona Norma já nos traz a primeira porção de torresminho caipira! Esse é covardia! Bolinha, pela primeira vez comendo o torresmo da Dona Norma, já tentou encomendar uma porção para levarmos para Franca. Pra fechar o jantar, eu devorei um prato de arroz, feijão batido, tomate e 2 ovos caipiras. Bem light pra dormir sossegado!

02/12/2011 - 2º dia

De pé as 06:45 h, bora tomar um bom banho pra depois tomar um café da manhã, antes de partirmos. Antes de ir direto pra Franca, passaríamos ainda no nosso cliente da para cumprimentarmos nosso amigo, que não estava no dia anterior. Coisa rápida, mas a consideração que temos, além do bom relacionamento entre nossas empresas, compensa os minutinhos perdidos dessa viagem de volta.

Cortesias feitas, lá vamos nós, direto a Franca! Também como parada obrigatória, o Legítimo Rocambole de Lagoa Dourada para levar as guloseimas pra casa e pras comadres, Josi e Eide!

Logo depois de Alfenas, nossa segunda parada, dessa vez para almoço ali no (já famosos aqui no blog) Muzambo! Comidinha caseira servida no fogão a lenha é sempre bem vinda pra quem viaja muito, como agente. Eu, pra variar aqui, fui de galinha caipira!

Na chegada a Franca, antes das 17:00 h, parada na Dona Isabel, nossa nova descoberta! Ela é a responsável por fazer e vender os torresmos caipiras como os da Dona Norma, só que em terras francanas! Bolinha e eu adquirimos uma pequena porção de 1/2 quilo cada um para experimentarmos, como dica do Jorge Pena!

Com todo esse teor calórico que adquiri durante a viagem, só me restava deixar os dois em casa e partir "voando" para meu treino de natação de toda segunda e sexta feira!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Itanhandu, MG, Brasil | S 22° 29.672" - W 44°92.693"

Passados alguns dias, cá está a segunda parte da proeza em uma mesma semana! Conhecem Itanhandú, MG?



03/11/2011 - 1º dia
Essa viagem começou no horário normal de de trabalho. As 07:15 horas estava na empresa pegando a viatura da viagem, para logo em seguida, buscar o Jorge Pena, meu navegador dessa viagem. Jorge Pena, pra quem não conhece, é um dos técnicos em colagem mais antigos da empresa. Talvez seja por isso que também é um dos mais conhecidos e respeitados pelos clientes, mesmo com seu jeito duro as vezes, com alguns clientes.

Rumo a 480 km de estradas mineiras, partimos, com uma temperatura agradável e uma manhã muito bonita, sem nuvens. Dessa vez a Gabi não nos acompanha. Nesse caminho, que já sei de cor, não precisei dos serviços dela de alerta de radares, pois no trajeto não há muitos. Outro motivo é que ali no meio das Minas Gerais o sinal dos satélites não são dos melhores...

Em Itaú de Minas, depois e 01:00 hora de viagem, a primeira parada. A dor de garganta que começou na viagem passada, ainda não sarou completamente. Água pra aliviar a irritação da garganta. Nessa parada, aproveito pra comprar aquelas balas de menta de antigamente! Essas sim aliviaram a irritação, além de garantir um hálito fresco em toda a viagem!

Ali em Paraguaçu, por volta das 10:00 horas, segunda parada da viagem, no Chalé do Queijo (antigo reduto das capozudas) para tomar um café da manhã. Pela segunda vez consecutiva que paro aqui, não tem pão pra comer aquele queijo prato quente. Fui de pão de queijo então, pra não variar muito. Jorge Pena, só no cafezinho...

Seguindo a viagem, nossa próxima parada, por volta das 13:00 horas, foi em Passa Quatro para o almoço. O Pára Pedro foi o restaurante escolhido para este almoço. Geralmente sempre almoçamos lá. Comida caseira, barata e sempre coincide com a hora do almoço nas viagens para estes lados. No cardápio, nada de novidade: arroz, feijão, contra filé acebolado, salada e batata frita. Por conta da dor de garganta, suco de laranja, com gelo e açúcar!

Comidos, hora de seguir viagem. Estávamos perto já do destino final. Na chegada a Itanhandu, pude conferir as mudanças da rodovia. Curvas mudadas, menos acentuadas, foram as principais. E nossa empresa tem um "dedinho" nessas mudanças. A um tempo atrás, dois dos nossos químicos passaram reto em uma curva dessas ficando de pernas pro ar a noite toda. Deviam batizar um desses desvios de "Cajamanga", apelido de um desses químicos e motorista da fatidica noite!

Rumo ao primeiro compromisso profissional do dia (e principal compromisso da viagem) fomos direto ao cliente. Tivemos uma boa conversa. Abrimos muitas portas para novos e importantes projetos, principalmente para calçados de forças especiais como Fuzileiros, BOPE, etc. Saí dali animado.

Aproveitando o tempo restante do dia, realizamos umas visitas cordiais a nossos clientes da cidade. A praça é muito bem atendida pelo Carlos Eduardo, o Bola! Mas a presença do Jorge Pena nas fábricas é sempre muito bem vinda e reconhecida pelos clientes...

Missão cumprida, o dia ainda claro, decidimos ir dormir em Pouso Alto, na Pousada do Verde. Não conhecia este hotel, mas já fiquei fã. Sr. Paulo e dona Ana, os proprietários são muito gente boa. Uma receptividade difícil de encontrar em um casal paulistano, mas que pelo jeito se renderam ao "jeitinho mineiro" quando compraram a propriedade pra montar a pousada!

No jantar, no imenso salão com poucas, mas enormes mesa (tudo pra galera se enturmar) pude ver que a maioria dos representantes dormem ali. Pelas conversas dá pra perceber que a turma sempre se encontra por ali nas redondezas! Ah, e na mesa, Sr. Paulo e dona Ana sempre presentes!!! No cardápio, aquela fartura mineira de sempre, mas pra variar um pouquinho, fui só de lasanha. Depois de uma boa conversa e "pança cheia", cama!


04/11/2011 - 2º dia
Acordar na fazenda é muito bom! Abrir a janela e ver a serra da Mantiqueira de fundo então, sem comentários! Só ia ser melhor se minhas mulheres viajassem comigo!

Um bom banho pra despertar de vez, um café da manhã farto e com a companhia da dona Ana que esbanja uma simpatia incrível de manhã, ao contrário de mim, mas nesse dia não tinha como ficar de mal humor! Na hora de fechar a conta (barata, por sinal), ainda levo pra casa 1 dúzia de ovos caipiras fresquinhos!

Na volta tranquila pra casa, viemos mais sossegados. Sexta feira de uma semana que tem um feriado no meio é sempre tranquila. Celular quase não tocou durante os quase 500 km da volta pra Franca. Antes de seguir viagem, só mais uma visita em um cliente que ficou de fora da lista da quinta. Coisa rápida, só um "oi"!

No almoço da volta, Muzambo, ali na beira da represa, logo após Alfenas. Frango caipira, batatinha frita a Portuguesa e doce de abóbora são meus xodós do cardápio desse restaurante. O duro é pegar a estrada depois de um almoço dessa qualidade! Mas tá perto!

Seguindo viagem, 02:30 horas mais ou menos depois, Franca do Imperador! Mas não o fim dos trabalhos! Antes do fim do dia, coleta de material de um dos clientes visitados para darmos continuidade aos projetos!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

São Paulo, SP, Brasil | S 23° 54.732" - 46° 64.454"

Nessa semana que passou, a jornada foi dupla! Segunda e terça, capital paulista. Quarta, feriado de Finados, dormi em Franca e na quinta e sexta feira, Itanhandu, na região sul mineira. Confiram a primeira parte!



31/10/2011 - 1º dia
Não acho mais que estou ficando velho. Eu tenho certeza! Acordar de madrugada para viajar não me incomoda mais! Se o Sol já não sai antes das 06:00 horas no horário normal, imaginem no horário de verão! De noite ainda, já partia para buscar meu amigo e co piloto dessa viagem, o Luís Antônio!

Na primeira parada na estrada, uma novidade; Luizão está de dieta. No Auto Posto Anhanguera, ali em Santa Rita do Passa Quatro, foi só de cafezinho e água. Eu, como não preciso emagrecer tanto e nem com tanta urgência, fui de pingado (mais café do que leite) e pão com manteiga na chapa!

Seguimos viagem. Nesses quase 12 anos de "estrada", já me acostumei com as mudanças repentinas de itinerários... Não estando com fome e tendo combustível no tanque, encaro qualquer parada! A princípio, iríamos à cidade mais fresca do estado de São Paulo, Campinas! Porém, numa mudança de planos e agendas, fomos a São Paulo na segunda para só na terça feira retornar a Campinas. Com essa mudança de planos, Jabaquara no GPS para o primeiro destino!

O primeiro compromisso da nova agenda era o atendimento a um cliente que não é do nosso ramo calçadista. Porém, onde usa-se adesivos, lá estaremos! Esse cliente em especial eu gosto de atender, já que é do ramo automotivo. Gentil, meu melhor representante Sãopaulino da capital paulista nos encontrou por lá, já que toda a comissão das vendas decorrentes do nosso atendimento e do dele, vem da boa vontade desse cliente em nos ter como fornecedor!

A consulta e o teste foram rápidos. Cruzando parte da cidade, parada para o almoço ali na Trattoria do Guapo, no ainda não explodido Shopping Center Norte. Lá, graças a um buffet farto e diversificado, Luizão pôde continuar firme e forte em sua dieta para depois seguirmos para Guarulhos, nosso segundo destino do dia.

Depois de Guarulhos, um dos lugares mais feios que eu conheço, diga-se de passagem, voltamos para a capital, mais precisamente para a Zona Leste, para mais uma consultoria técnica-comercial. Nesse caso, ainda não era um cliente nosso, efetivamente. Fomos começar a conquista!

Esse ramo calçadista ao qual fazemos parte é muito complicado de se trabalhar. Não há renovação nas lideranças, consequentemente, não há abertura para implantação de novos e mais modernos processos e procedimentos. Paciência, nosso andor vai na velocidade do cortejo de cada cliente!

Com o fim do expediente "comercial" da segunda feira, só me restava torcer para ter conseguido bater a meta de vendas de Outubro. Até esse último dia do mês, estava, como diria Lineu, "de rosca"! Dali, seguimos para a região central, local onde fica o apartamento da empresa, onde dormiríamos aquela noite.

Chegando à nossa "base" paulistana, não é porque já se passava das 17:30 horas, hora do fim da nossa carga horária, que o expediente havia acabado. Era hora de responder os emails do dia. Acompanhado de uma Coca Cola pra matar a sede, bora tentar a conexão com o Wifi da Telefônica, já que meu pacote 3G da Vivo ainda não estava funcionando. Valeu galera do T.I.! Enquanto isso, Luizão descia e subia os 16 andares do prédio para manter a boa forma e reforçar a dieta em busca da sua cinturinha perfeita!

Depois de findar o expediente de verdade e tomar um bom banho quente pra disfarçar o frio da capital, tentei achar um Drive Thru dos Arcos Dourados (ou Golden Arcs, como eles dizem lá) pra jantar um Mc Chicken e dormir cedo!


01/11/2011 - 2º dia
A pior coisa que existe pra quem viaja é ficar doente longe de casa. Com a garganta um pouco infeccionada, não tive uma das melhores noites pra dormir. Sem minha Pretinha pra cuidar de mim, um banho quente, um Diclofenaco Potássico pra dentro porque o dever me chama!

De banho tomado e com o remédio começando a fazer efeito, mas não sem antes o Luizão cumprimentar todos os porteiros e seguranças do prédio, descemos para tomar café ali no Santa Efigênia (que fica logo ao lado do térreo do Copam), onde o Luizão também cumprimentou a todos os seguranças e garçonetes do recinto! É muita simpatia pra um cara só!

De café da manhã tomado e um grande número de pessoas cumprimentadas, partimos para nosso primeiro (e mais demorado) atendimento do dia, ali na Mooca. O tempo em São Paulo era bonito. Dia ensolarado, com poucas nuvens e temperatura amena. Pra quem é fã disso aqui, um ótimo presente de bom dia!

Enquanto Luizão realizava os testes com nossos produtos, pausa no meu atendimento para acerto, via telefone, das minhas metas para 2012. Do outro lado da linha, Lidmor efetuava as alterações que eu ia cantando enquanto calculava no meu notebook, apoiado no colo, dentro do carro! Graças ao fone que funciona via Bluetooth do meu Galaxy Tab (um dos melhores investimentos que fiz na minha vida profissional) tudo foi se ajeitando da melhor maneira possível! Luizão continuava os testes, entre um abraço e outro no chefe da esteira!

Testes feitos, hora de almoçar, já que este corpinho necessita de sustância! Novamente, rumo ao Shopping Center Norte e depois, Osasco, para um atendimento de um possível problema técnico. Contamos com a sorte em São Paulo, pois teríamos que almoçar e atender a este cliente em Osasco em menos de 2 horas para conseguir cumprir toda a agenda!

Nesse meio tempo, a dor de garganta começava a ficar mais forte e a incomodar bastante. Depois de almoçar, bastante água e algumas pastilhas me ajudavam a diminuir o incômodo da irritação na garganta, mas a febre não dava pra disfarçar! A nossa sorte é que a Marginal Tietê ajudou, estava sem trânsito parado!

Em Osasco, cliente socorrido (não era problema técnico e sim de processo, ufa) prontos para seguir para Campinas, destino do nosso último, porém não menos importante, atendimento da viagem! Neste último, também uma consultoria sobre processo, levamos mais tempo do que o previsto, mas como era o último, não prejudicaria nossa agenda.

Última missão profissional cumprida, havia apenas mais uma, pessoal para meu amigo Gentil, comprar um peça de um bebedouro de água da casa dele. Endereço e modelo da peça em mãos, bora pedir ajuda pro GPS (outra boa aquisição tecnológica que fiz para uso profissional). Peça comprada, agora sim era hora de cair na estrada! Mas, acreditem se quiserem, demoramos mais de 1 hora pra conseguir sair de Campinas! Creio que nessa passagem pela cidade da frescura, pude presenciar (e ser vítima) de um dos semáforos mais demorados da face da Terra! Paciência...

Já na SP-330, mais conhecida com Rodovia Anhanguera, parada no Graal Turmalina para um lanche da tarde! Luizão, saiu um pouco da dieta e atacou uma torta de frango. Eu, pra não sair da rotina, fui de Americano de Carne. Durante a refeição, Luizão ainda teve um presente, ganhou um autógrafo de Fátima Leão (pra quem, assim como eu, não sabia de quem se tratava, segundo o Luizão, é uma das maiores compositoras musicais do Brasil). Ficou mais satisfeito que pinto no lixo! O resto da viagem a Franca foi de uma boa aula musical, ministrada pelo erudito Luís Antônio, sobre as façanhas da compositora.

Quase duas horas e meia depois de termos saído do Graal, cá estávamos, em Franca, sãos e salvos!